iPhone dobrável pode ter a maior capacidade de bateria da história da Apple

Depois de um 2025 intenso, marcado por uma enxurrada de lançamentos — do iPhone 17 ao ultrafino iPhone Air — a Apple não dá sinais de desacelerar. Se a empresa manteve segredo sobre seu projeto de iPhone dobrável por quase uma década, as últimas informações que saem de Cupertino indicam que ele está mais perto do que nunca. E o detalhe mais surpreendente não está na tela, mas dentro: a bateria.

Um dobrável ambicioso

O insider Yeux1122, conhecido por antecipar movimentos da Apple com precisão cirúrgica, revelou que os protótipos do iPhone dobrável vêm sendo testados com baterias entre 5.400 mAh e 5.800 mAh — números inéditos para a marca. Para efeito de comparação, o Galaxy Z Fold 7 da Samsung traz 4.400 mAh. Se confirmado, o salto seria expressivo: até 30% mais autonomia em um formato que tradicionalmente luta contra a falta de espaço.

Mais capacidade em um corpo fino é um desafio quase artesanal. Tablets e celulares dobráveis exigem um equilíbrio delicado entre densidade de energia, dissipação de calor e espessura. A meta extraoficial? Manter o corpo abaixo dos 4,5 mm quando aberto e ainda garantir um uso confortável, sem a sensação de segurar um protótipo experimental.

O segredo pode estar nos materiais

Fontes próximas ao projeto indicam que a Apple apostou em um mix de titanium aeroespacial, aço inoxidável e possivelmente um tipo de cristal líquido flexível para revestir a estrutura da tela. A combinação não tem apenas propósito estético: ela permite uma dobradiça mais resistente e ajuda a reduzir o estresse sobre o painel OLED flexível — um dos principais pontos de desgaste em dobráveis atuais.

Essas escolhas podem ser o “truque” que permite à Apple incluir uma bateria maior sem comprometer o design ou o peso. Afinal, para o público da marca, desempenho e elegância continuam inseparáveis.

Um novo padrão de autonomia para dobráveis

O rumor chega em um contexto curioso: a própria Apple só atingiu os 5.000 mAh este ano, no iPhone 17 Pro Max, e ainda assim restrito à versão com eSIM. Mas se o dobrável mantiver a média entre 5.400 e 5.800 mAh, isso pode sinalizar uma nova era de priorização da autonomia — um problema real enfrentado por quem usa o iPhone como principal ferramenta de trabalho, entretenimento e criação.

Enquanto isso, o Galaxy Z Fold 8 deve adotar uma bateria de 5.000 mAh, segundo vazamentos recentes. A disputa deixa claro que os dobráveis estão saindo da fase de experimentação e entrando em um território mais maduro, onde endurance será o novo campo de batalha.