Vendas do iPhone 17 crescem 22% na China e devolvem à Apple o fôlego perdido no maior mercado global de smartphones.

O novo iPhone 17 não chegou apenas para atualizar o portfólio da Apple — ele reacendeu o apetite do público chinês pela marca. Após meses de queda nas vendas e pressão da concorrência asiática, a empresa volta a respirar com números que lembram os anos de ouro do iPhone. E isso diz muito sobre o poder de um bom redesenho e da confiança que a Apple ainda inspira em mercados exigentes.

Um retorno de 22% em terreno hostil

De acordo com dados da Counterpoint Research divulgados pela Reuters, as vendas da linha iPhone 17 cresceram 22% no primeiro mês pós-lançamento em comparação com o mesmo período do ano anterior. O salto é expressivo principalmente porque o mercado de smartphones chinês encolheu 2,7% no mesmo intervalo — uma prova de que o impulso não veio do contexto, mas do produto.

Nos números brutos, quase quatro quintos dos iPhones vendidos desde 19 de setembro vieram da nova família. É um contraste gritante com o desempenho do iPhone 16, que havia registrado queda de 5% logo após o lançamento.

E o curioso é que essa escalada aconteceu sem depender de subsídios do governo chinês, como explicou Tim Cook na última reunião com acionistas. Segundo o CEO, muitos modelos da Apple sequer se enquadram nas faixas subsidiadas — ou seja, a demanda é orgânica, movida por desejo genuíno de upgrade.

iPhone Air fica de fora da festa

A exceção dentro da linha é o iPhone Air, que teve recepção morna e não faz parte oficialmente da “família principal” do 17. Mesmo assim, o impacto geral é inegável: em um país onde a Apple vinha perdendo terreno para marcas como Huawei e Xiaomi, o novo ciclo mostrou que a gigante de Cupertino ainda sabe criar desejo.

Analistas destacam dois fatores principais para essa guinada:

• O design redesenhado, mais fino e leve, que resgata o espírito dos iPhones clássicos.

• O foco em eficiência e autonomia, pontos sensíveis para consumidores que buscam longevidade.

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