Robô humanoide russo AIdol cai no palco durante estreia em Moscou; veja
Robô humanoide russo AIdol cai no palco durante estreia em Moscou; veja
A estreia do primeiro robô humanoide russo, chamado AIdol, em Moscou, chamou muita atenção exatamente pelo inesperado: após alguns passos no palco, o robô perdeu o equilíbrio e caiu de cara no chão.
Russia presented its human-like AI robot. It fell down as it walked onto the stage. pic.twitter.com/YAk7w2SsWV
— Anton Gerashchenko (@Gerashchenko_en) November 11, 2025
A queda que viralizou
Desenvolvido pela startup Idol, o AIdol é um protótipo que deveria simbolizar o avanço da Rússia em inteligência artificial e automação. Durante a apresentação oficial, acompanhado pela trilha sonora de “Rocky”, o robô entrou no palco, acenou e caiu dramaticamente segundos depois. Vídeos do momento mostraram desenvolvedores correndo para cobrir o incidente enquanto o robô se debatia no chão, gerando milhares de comentários irônicos nas redes sociais
Capacidades técnicas e inovação
Equipado com 19 servomotores para expressar mais de uma dúzia de emoções humanas básicas por microexpressões faciais e com câmeras estéreo que ajudam no reconhecimento do ambiente, o robô também conta com sete microfones, alto-falantes e pode funcionar até seis horas de forma autônoma, sem conexão com a internet. Seu design inclui 77% de componentes fabricados na Rússia, número que a empresa pretende elevar para 93% nas próximas versões
Reação pública e comparações globais
Apesar das tecnologias avançadas, a queda destacou a dificuldade técnica de manter o equilíbrio e a mobilidade dinâmica em terreno real. O CEO Vladimir Vitukhin explicou que o problema da apresentação se deu por falhas de calibração e iluminação do palco, algo comum em fases iniciais de testes. Mesmo assim, o episódio viralizou com comentários irônicos sobre a situação e acendeu um debate sobre o atraso da robótica russa em relação a empresas líderes globais, como Boston Dynamics e Figure AI.
Perspectivas para a robótica humanoide
Além da queda, o AIdol mostra talento especial em interação social, tentando humanizar as máquinas com comportamentos empáticos, algo que diferencia os projetos mais modernos de humanoides meramente funcionais. A ideia é que robôs como o AIdol possam futuramente atuar em setores como bancos, aeroportos, fábricas e centros de logística, auxiliando a população e revolucionando a automação.
Em um cenário global em que os avanços em inteligência artificial e robótica se aceleram, o acidente do AIdol serve como lembrete realista: criar robôs humanoides capazes de andar, reagir e interagir naturalmente ainda é um desafio gigantesco. O episódio também ressalta que o caminho da Rússia na área, embora promissor, ainda passa por muitos ajustes para alcançar níveis competitivos globais.
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