
Dominar IA será obrigatório para manter um emprego, alerta CEO da Perplexity
Dominar IA será obrigatório para manter um emprego, alerta CEO da Perplexity
A inteligência artificial deixou de ser um diferencial no currículo. Para Aravind Srinivas, CEO da Perplexity, ela está se tornando um critério mínimo de empregabilidade. Quem não aprender a usá-la agora, pode não ter espaço no mercado nos próximos anos.
IA não será mais um bônus — será o básico
Aravind Srinivas, à frente da Perplexity AI — um dos buscadores com IA generativa mais promissores do mercado — fez um alerta direto durante uma entrevista com o criador de conteúdo Matthew Berman: os profissionais que não aprenderem a usar inteligência artificial serão excluídos do mercado de trabalho.
“Os que dominarem IA terão muito mais chances de conseguir um emprego do que os que não dominarem. Isso é garantido”, disse Srinivas. E o motivo não é futurismo — é o ritmo frenético com que a tecnologia está evoluindo.
Adaptação virou sobrevivência profissional
Srinivas afirma que estamos enfrentando um novo teste como sociedade: a velocidade da adaptação. Ele relembra outras revoluções tecnológicas, como a informatização de empresas nos anos 80 e 90, mas destaca uma diferença brutal agora: “Estamos falando de uma tecnologia que muda a cada três a seis meses.”
O CEO observa que manuais e treinamentos tradicionais não acompanham mais esse ritmo. Tutoriais ficam obsoletos em poucos meses. A única forma de se manter relevante é aprender fazendo — explorando ferramentas, testando possibilidades e se atualizando continuamente.
Quem não usa IA será trocado por quem usa
A fala de Srinivas ecoa uma das previsões mais polêmicas do investidor Vinod Khosla, que acredita que até 80% dos empregos podem ser automatizados. Embora outros nomes, como Mark Cuban, tenham visões mais otimistas — enxergando na IA uma criadora de novas profissões — Srinivas se alinha à perspectiva mais dura: a tecnologia já está substituindo pessoas.
Não se trata de ficção científica. A mudança está em curso. Tarefas administrativas, produção de conteúdo genérico, atendimento repetitivo e até parte do trabalho de programadores estão sendo automatizados por ferramentas baseadas em IA.
Profissões não vão desaparecer — mas os profissionais, sim
Para Srinivas, o emprego do futuro ainda existe, mas será ocupado por quem sabe trabalhar com IA. Isso vale para qualquer setor: saúde, educação, tecnologia, direito, marketing.
Não se trata de virar engenheiro de prompt ou especialista em machine learning. Mas usar IA no dia a dia de forma estratégica será tão essencial quanto saber usar o Excel ou o e-mail há 20 anos.
O novo critério de contratação: fluência em IA
Cada vez mais, empresas vão buscar profissionais que saibam automatizar processos, criar soluções com apoio de IA ou, no mínimo, aproveitar ferramentas para ganhar eficiência. Ter domínio dessas plataformas será um requisito básico, como saber escrever bem ou falar em público.
“Temos sido bons em nos adaptar ao longo da história. Mas agora, essa velocidade está realmente nos testando”, conclui Srinivas.
Você também deve ler!
CEO da Perplexity prevê fim de duas profissões até 2026 por causa da IA; veja quais são
Leave A Comment
You must be logged in to post a comment.