E se o clássico Super Campeões virasse um live-action nos anos 70? A IA imaginou como seria

Imagine descobrir uma fita antiga, perdida em alguma prateleira empoeirada da América do Sul, com uma gravação bizarra de um suposto filme live-action de Captain Tsubasa — produzido em 1973, popular no Brasil como “Super Campeões” com estética de filme barato e atuações no limite entre o dramático e o involuntariamente cômico.

Esse é exatamente o tipo de cenário que o perfil AI.Vintage.Cinema criou usando inteligência artificial generativa e edição no Photoshop. A conta, que já virou referência no Instagram, mistura sarcasmo, estética retrô e criatividade para imaginar “os piores live-actions do mundo que nunca existiram” — e o resultado é tão errado que não tem como ignorar.

 

 

 

 

 

 

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A premissa: uma obra-prima do absurdo

No universo alternativo criado pela IA, Tsubasa Ozora é um garoto obcecado por futebol que “não chuta uma bola, mas sim o destino da humanidade”. Acompanhamos versões distorcidas — e hilárias — de personagens icônicos como Genzo Wakabayashi, Kojiro Hyuga, Taro Misaki e até o mítico Roberto Hongo, descrito como um “ídolo brasileiro caído em desgraça”.

As imagens recriam cenas que nunca existiram, mas que parecem ter saído diretamente de uma produção esquecida da Toei em 16mm. Tudo é exagerado, dramático, com figurinos improvisados e expressões faciais que desafiam a lógica. É o tipo de conteúdo que te faz rir e, ao mesmo tempo, repensar o poder narrativo das ferramentas de IA.

Midjourney + Photoshop: a dupla por trás do caos

Por trás da brincadeira está o diretor francês responsável pelo projeto, que usa o Midjourney para gerar as imagens-base e depois aplica um tratamento detalhado no Photoshop para simular o visual de filmes antigos. Granulado proposital, iluminação baixa, saturação estourada, e aquele clima de VHS mofado — tudo contribui para a ilusão perfeita de uma produção dos anos 70 que nunca aconteceu.

Essa estética retrô e intencionalmente “trash” tem conquistado milhares de seguidores e se tornou um case criativo de como a IA pode ser usada não só para realismo, mas para criar narrativas alternativas com forte apelo visual e cultural. A ferramenta utilizada para animar as imagens não foi revelada.

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