
8 nomes de hardware com origens curiosas
8 nomes de hardware com origens curiosas
1. Mouse: O nome “mouse” surgiu em 1964, inspirado no formato arredondado e no cabo que lembrava o rabo de um rato, criado por Douglas Engelbart e equipe.
2. Motherboard: Chamada de “mãe” desde 1956, a motherboard conecta todos os componentes do computador, como uma base familiar que sustenta tudo.
3. Keyboard: O termo “keyboard” veio de teclas musicais em pianos, sendo adaptado para máquinas de escrever e computadores desde 1926.
4. Dongle: Com origem incerta entre 1980 e 1982, “dongle” pode vir de “dangle” (pendurar), nomeando adaptadores que se conectam a portas.
5. Wi-Fi: Criado nos anos 1990 como marketing, “Wi-Fi” substituiu “IEEE 802.11”, evocando “Hi-Fi” sem significado literal.
6. Joystick: Nomeado por volta de 1909, “joystick” liga a alavanca de controle de aviões à “alegria” de pilotar, hoje comum em jogos.
7. Bluetooth: Inspirado no rei viking Harald “Bluetooth” Gormsson, o nome de 1997 reflete a união de dispositivos, com um logo de runas.
8. GPU: A NVIDIA cunhou “GPU” em 1999 para o GeForce 256, definindo-o como um processador gráfico único, popularizando o termo.
Os componentes de hardware que usamos diariamente em nossos computadores e dispositivos têm nomes que, muitas vezes, aceitamos sem questionar. Mas você já parou para pensar de onde eles vieram?
A seguir, exploramos as origens surpreendentes e, por vezes, divertidas de oito termos comuns no universo da tecnologia. Prepare-se para histórias curiosas, conexões inesperadas e até um toque de criatividade de marketing!
Mouse: o roedor que guia

Pense no mouse do seu computador. O nome vem de uma semelhança visual notada por Douglas Engelbart e sua equipe no Stanford Research Institute em 1964. O dispositivo, com seu formato arredondado e um cabo que lembrava um rabo, ganhou o apelido de “mouse” (rato, em inglês).
A equipe nunca mudou o termo, e ele pegou! Hoje, com modelos sem fio e designs variados, a comparação com um roedor nem sempre é óbvia, mas o nome permanece, como uma herança divertida daqueles protótipos pioneiros.
Placa-mãe: a matriarca de todos os componentes

A motherboard, ou placa-mãe, é o coração do computador, conectando todos os outros componentes para que trabalhem em harmonia. O nome faz sentido se pensarmos nela como a “mãe” que sustenta tudo, mas já foi chamada de “mainboard” (placa principal), um termo mais direto.
A expressão “motherboard” surgiu por volta de 1956, e tinha companhia: “daughterboard” (placa-filha) era usada para componentes menores conectados a ela. Embora “daughterboard” tenha caído em desuso, o termo “mãe” sobreviveu, trazendo uma vibe quase familiar ao hardware.
Teclado: das teclas musicais à digitação

O teclado, ou “keyboard”, tem uma história que remonta à música. A palavra “key” (tecla) originalmente se referia às notas musicais em instrumentos como pianos e órgãos, onde as teclas ficavam alinhadas em um “board” (tábua). Inclusive existe também um instrumento que se chama teclado também.
Com o tempo, máquinas de escrever adotaram o termo por causa da semelhança com esses instrumentos, e o uso foi registrado pela primeira vez em 1926. É curioso como um nome ligado a melodias acabou descrevendo uma ferramenta essencial para digitar textos e comandos!
Dongle: o mistério pendurado

Você provavelmente já ouviu falar nos dongles, aqueles adaptadores que se conectam às portas de dispositivos como computadores e TV’s. Mas de onde vem esse nome engraçado? Sua origem é incerta, com registros entre 1980 e 1982, sempre ligado a dispositivos que “penduram” no computador.
Uma teoria sugere uma brincadeira com “dangle” (pendurar), talvez misturada a um toque de gíria bem-humorada. Seja qual for a verdade, o termo dongle sempre arranca um sorriso enquanto resolve nossos problemas de conectividade.
Wi-Fi: marketing genial, sem fidelidade

Você já deve ter ouvido que “Wi-Fi” significa “Wireless Fidelity”, inspirado em “Hi-Fi” (alta fidelidade). Na verdade, não é bem assim! O termo foi criado nos anos 1990 como uma jogada de marketing para substituir o pouco amigável “IEEE 802.11”.
A ideia era evocar a familiaridade de “Hi-Fi”, mas sem qualquer significado literal. O resultado? Um nome cativante que se tornou parte do vocabulário global, provando o poder de uma boa estratégia de branding.
Joystick: a alegria do controle

O joystick, usado em jogos e controles, tem um nome que parece óbvio: uma alavanca que traz “joy” (alegria). Mas sua origem vai além, ligada aos controles de voo de aviões. O termo é atribuído ao piloto francês Robert Esnault-Peltiere, embora outros, como Robert Loraie, já o mencionassem em 1909.
Por que “joy”? Talvez por causa da emoção de pilotar, mas ninguém sabe ao certo. Do cockpit aos games, o joystick continua a nos guiar com diversão, sem dúvidas, tornando o nome bastante adequado.
Bluetooth: o rei viking da conexão

Bluetooth, a tecnologia que conecta nossos dispositivos sem fio, tem um nome inspirado em um rei viking! Em 1997, engenheiros da Intel, Ericsson e outras empresas buscavam um codinome para uma nova tecnologia de rádio de curto alcance.
Jim Kardach, da Intel, sugeriu “Bluetooth” após ler sobre Harald “Bluetooth” Gormsson, rei dinamarquês do século X que uniu tribos da Noruega e Dinamarca. O nome evoca essa missão de unir dispositivos, e o logo, com runas das iniciais de Harald, é um toque histórico genial.
GPU: a invenção da NVIDIA

A GPU, ou Unidade de Processamento Gráfico, parece um nome lógico, como o CPU, mas sua história é puro marketing. Antes de 1999, chamávamos esses componentes de placas gráficas ou aceleradores 3D.
Então, a NVIDIA lançou o GeForce 256, batizando-o de “a primeira GPU do mundo”, definida como um processador de chip único para gráficos, capaz de processar milhões de polígonos por segundo. A definição era conveniente para a NVIDIA, mas o termo pegou, e hoje até chips gráficos mais antigos são chamados de GPUs retroativamente.
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