Robô resolve cubo mágico em 0,103 segundos e estabelece novo recorde mundial; veja
Robô resolve cubo mágico em 0,103 segundos e estabelece novo recorde mundial; veja
Slow-motion of “Purdubik’s Cube”—Purdue University students’ Rubik’s Cube solver—setting a world record of 103 milliseconds. pic.twitter.com/1EoXi8VmuW
— MachinePix (@MachinePix) May 19, 2025
Quatro estudantes da Universidade Purdue, nos Estados Unidos, acabam de redefinir o conceito de velocidade na robótica. Eles desenvolveram um robô capaz de resolver um cubo mágico em inacreditáveis 0,103 segundos — mais rápido que um piscar de olhos e qualquer reflexo humano mensurável.
Esse feito derruba o recorde anterior, que estava nas mãos da Mitsubishi desde 2024, quando o robô TOKUFASTbot havia impressionado o mundo ao concluir o mesmo desafio em 0,305 segundos.
Como surgiu o robô mais rápido do mundo
O projeto foi liderado pelos estudantes Matthew Patrohay, Junpei Ota, Aden Hurd e Alex Berta, integrantes da Elmore Family School of Electrical and Computer Engineering, em Purdue. Eles construíram a máquina do zero, combinando visão computacional, algoritmos de resolução e um sistema mecânico projetado sob medida.
O resultado é tão veloz que, aos olhos humanos, a solução do cubo parece simplesmente não acontecer. Quem quiser comprovar, pode conferir o vídeo publicado no site oficial do projeto. O link está aqui:
Resolver o cubo foi só metade do desafio
Não bastava criar um robô rápido. O próprio cubo de Rubik precisou ser completamente redesenhado. Nas velocidades alcançadas, modelos convencionais simplesmente se despedaçam. Por isso, os estudantes desenvolveram um núcleo reforçado, além de alterar as peças externas para reduzir atrito e resistir às forças extremas geradas a cada movimento.
Superando uma gigante da indústria
O feito ganhou ainda mais repercussão porque veio de um grupo de universitários, sem os recursos milionários de uma corporação como a Mitsubishi. O TOKUFASTbot, até então o robô mais rápido do mundo, usava tecnologias industriais avançadas, como servomotores de altíssima precisão, sistemas de visão por inteligência artificial e controles desenvolvidos para linhas de produção.
Dessa vez, a criatividade venceu a indústria. E isso carrega um simbolismo poderoso sobre o papel da educação, da colaboração e do espírito inovador.
Uma lição de criatividade e persistência
Para Milind Kulkarni, professor e chefe do departamento de engenharia elétrica e de computação em Purdue, a motivação do grupo foi simples: “A gente acreditava que dava pra fazer melhor”. E conseguiram.
Mesmo que a meta inicial fosse quebrar a barreira dos 0,1 segundos, o tempo oficial de 0,103 já estabelece um novo limite que o mundo inteiro agora tenta superar.
Se existe uma certeza depois desse marco, é que imaginação e engenhosidade continuam sendo as ferramentas mais poderosas que temos para desafiar qualquer limite — seja ele físico ou tecnológico.
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