Estaladores, Baiacus e outros: conheça todos os tipos de infectados em The Last of Us
Estaladores, Baiacus e outros: conheça todos os tipos de infectados em The Last of Us
Em um mundo onde um fungo parasita evoluiu para infectar humanos, a sobrevivência depende de conhecer seu inimigo. A franquia The Last of Us, criada pela Naughty Dog para os consoles da Sony, mergulha os jogadores em um cenário pós-apocalíptico onde o fungo Cordyceps transforma pessoas comuns em criaturas vorazes e deformadas.
O que torna esta franquia verdadeiramente assustadora não é apenas o colapso da sociedade, mas a forma meticulosa como os criadores desenvolveram os diferentes estágios de infecção. Cada tipo de infectado representa uma evolução do parasita e um novo pesadelo para Joel, Ellie e os demais sobreviventes que enfrentam esta ameaça. Do recém-infectado que ainda mantém traços humanos ao monstruoso Rei dos Ratos, cada criatura possui comportamentos únicos, pontos fracos específicos e histórias perturbadoras.
A série produzida pela HBO, estrelada por Pedro Pascal e Bella Ramsey, trouxe estas criaturas para as telas com um realismo perturbador, fiel à visão original dos jogos. Mas você realmente conhece todos os tipos de infectados que habitam este universo? Sabe identificar seus comportamentos e como sobreviver a cada um deles?
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O fungo real que inspirou o apocalipse
Antes de mergulharmos nos tipos de infectados, é importante entender a base científica por trás da ficção. O Cordyceps é um fungo real que existe na natureza e infecta principalmente insetos, como formigas. Uma vez infectado, o inseto tem seu comportamento alterado pelo parasita, que o controla e o força a buscar locais elevados. Lá, o fungo mata seu hospedeiro e libera esporos para infectar outras vítimas.
A Naughty Dog adaptou este conceito para criar um cenário onde o fungo evoluiu para infectar humanos. No universo de The Last of Us, a transmissão ocorre principalmente por mordidas de infectados ou através de esporos em ambientes fechados. A inteligência artificial dos jogos foi programada para que cada tipo de infectado apresente comportamentos específicos, tornando o combate a cada um deles um desafio único.
Corredores: o primeiro estágio da infecção
Os Corredores representam o estágio inicial da infecção pelo Cordyceps, manifestando-se cerca de dois dias após o contato com o fungo. Ainda mantêm aparência majoritariamente humana, com poucos sinais externos da infecção, o que os torna ainda mais perturbadores para os sobreviventes.
Características principais:
- Estágio: Primeiro (1-2 semanas de infecção)
- Habilidades: Velocidade superior à humana e ataques em grupo
- Pontos fracos: Baixa resistência a danos e pouca capacidade estratégica
- Locais frequentes: Áreas urbanas e edifícios abandonados
- Estratégia para derrotar: Ataques furtivos ou confrontos individuais
Na série da HBO, os Corredores aparecem em vários episódios, incluindo o primeiro, quando Joel, Tommy e Sarah tentam escapar da cidade. Nos jogos, eles são os inimigos mais comuns, especialmente nas primeiras horas.
Os Corredores atacam em grupos e podem facilmente subjugar vítimas desprevenidas. Sua principal característica é a agressividade impulsiva – ao detectar um humano não infectado, eles correm diretamente para atacá-lo sem qualquer preocupação com a própria segurança.
Espreitadores: os caçadores estratégicos
Após aproximadamente duas semanas de infecção, os Corredores começam a evoluir para osEspreitadores. O fungo começa a crescer externamente na cabeça e em partes do corpo, alterando visivelmente a aparência humana.
Características principais:
- Estágio: Segundo (2-12 meses de infecção)
- Habilidades: Comportamento furtivo e emboscadas
- Pontos fracos: Ainda vulneráveis a ataques direcionados à cabeça
- Locais frequentes: Ambientes escuros e úmidos
- Estratégia para derrotar: Vigilância constante e uso de luz para detectá-los
Nos jogos, os Espreitadores são particularmente perigosos em ambientes com pouca iluminação. Diferente dos Corredores, eles utilizam táticas de emboscada, escondendo-se atrás de obstáculos ou grudados nas paredes para atacar quando a vítima estiver vulnerável.
Esta evolução marca o início de um comportamento mais complexo dos infectados, à medida que o fungo se espalha pelo cérebro e ganha maior controle sobre o hospedeiro. Na série, os Espreitadores aparecem com menos destaque que nos jogos, mas sua presença é sentida em ambientes como o museu que Joel e Ellie exploram.
Estaladores: o terror sonoro
Os Estaladores representam o terceiro estágio da infecção, alcançado após aproximadamente um ano. Neste ponto, o fungo já cresceu extensivamente, cobrindo completamente a cabeça e rompendo o crânio para formar estruturas semelhantes a placas fúngicas.
Características principais:
- Estágio: Terceiro (1-3 anos de infecção)
- Habilidades: Ecolocalização através de estalos e força aumentada
- Pontos fracos: Cegueira (dependem da audição)
- Locais frequentes: Túneis, porões e edificações antigas
- Estratégia para derrotar: Movimentos silenciosos e ataques furtivos
Talvez os mais icônicos infectados da franquia, os Estaladores são cegos devido ao crescimento do fungo sobre seus olhos, mas desenvolveram um sistema de ecolocalização baseado nos característicos estalos que emitem. Esta adaptação transforma-os em predadores letais em ambientes fechados, capazes de detectar a menor perturbação sonora.
Nos jogos, enfrentar um Estalador requer extrema cautela, já que o combate direto geralmente resulta em morte instantânea se o jogador for agarrado. A série da HBO capturou perfeitamente o terror desses monstros no episódio 2, quando Joel, Ellie e Tess precisam atravessar um museu infestado por eles.
Um detalhe perturbador é que os Estaladores ainda demonstram sinais ocasionais de consciência humana, com momentos raros onde parecem ter lampejos de sua antiga personalidade, antes que o controle do fungo retorne.
Baiacus: força brutal em movimento lento
Após aproximadamente uma década de infecção, surge o quarto estágio: os Baiacus. Seu corpo é completamente deformado pelo fungo, com placas fúngicas cobrindo-o como uma armadura natural.
Características principais:
- Estágio: Quarto (10+ anos de infecção)
- Habilidades: Força descomunal e resistência extrema a danos
- Pontos fracos: Movimentação lenta e incapacidade de detectar alvos distantes
- Locais frequentes: Áreas de contenção e ruínas urbanas
- Estratégia para derrotar: Manter distância e usar armamento pesado
Os Baiacus são verdadeiros tanques entre os infectados. Capazes de arrancar membros humanos com facilidade e resistentes a praticamente qualquer dano convencional, representam uma ameaça que exige recursos significativos para ser eliminada.
Nos jogos, especialmente em The Last of Us Part II, encontrar um Baiacu geralmente significa que o jogador precisará de munição pesada ou encontrar rotas alternativas. Na série da HBO, um Baiacu memorável aparece no quinto episódio, emergindo do solo para atacar os sobreviventes de Kansas City.
Trôpegos: os terrores aquáticos
Exclusivos do segundo jogo, os Trôpegos são uma variante do quarto estágio que evoluiu em ambientes aquáticos. Seu corpo inchado e coberto de bolsas de esporos os torna distintamente diferentes dos Baiacus.
Características principais:
- Estágio: Quarto (variante aquática)
- Habilidades: Ataques com ácido e capacidade de nadar
- Pontos fracos: Lentidão em terra firme
- Locais frequentes: Ambientes alagados e sistemas de esgotos
- Estratégia para derrotar: Combate à distância e uso de terreno elevado
Os Trôpegos são particularmente perigosos em seu elemento: a água. Capazes de se mover rapidamente em ambientes aquáticos e liberar nuvens de esporos ácidos, eles transformam áreas alagadas em zonas de morte para os sobreviventes.
Esta variante ainda não apareceu na adaptação para TV, mas é possível que seja introduzida na segunda temporada da série, quando a narrativa abordar os eventos de The Last of Us Part II.
Rei dos Ratos: o auge do horror
O Rei dos Ratos representa a evolução mais extrema do fungo Cordyceps, aparecendo apenas em The Last of Us Part II. Trata-se de uma massa conectada de vários infectados fundidos em uma única entidade monstruosa.
Características principais:
- Estágio: Desconhecido (possivelmente uma mutação única)
- Habilidades: Força coletiva e geração de novos infectados
- Pontos fracos: Estrutura central vulnerável quando exposta
- Locais frequentes: Hospital Lakehill em Seattle (único registro conhecido)
- Estratégia para derrotar: Ataque coordenado à estrutura central
Esta aberração é o resultado de décadas de evolução do fungo, criando conexões entre vários hospedeiros para formar uma colmeia biológica. No jogo, este monstro representa o ápice do horror corporal, mostrando até onde o Cordyceps pode ir em sua busca por sobrevivência e expansão.
O encontro com o Rei dos Ratos é um dos momentos mais tensos e aterrorizantes de The Last of Us Part II, exigindo que o jogador enfrente não apenas o monstro principal, mas também os infectados que ele continua gerando.
Tabela comparativa: identificando infectados
Tipo | Estágio | Tempo de Infecção | Sentidos | Velocidade | Força | Ameaça |
---|---|---|---|---|---|---|
Corredores | 1º | 2-14 dias | Visão/Audição | Alta | Baixa | Média |
Espreitadores | 2º | 2 semanas-12 meses | Visão/Audição | Média | Média | Média |
Estaladores | 3º | 1-3 anos | Ecolocalização | Média | Alta | Alta |
Baiacus | 4º | 10+ anos | Limitados | Baixa | Muito alta | Muito alta |
Trôpegos | 4º (variante) | 10+ anos | Limitados | Baixa (Alta na água) | Alta | Alta |
Rei dos Ratos | Desconhecido | Desconhecido | Múltiplos | Média | Extrema | Extrema |
Perguntas frequentes sobre os infectados
Como o fungo Cordyceps é transmitido nos jogos e na série?
No primeiro jogo e início da série, a transmissão ocorre por mordidas de infectados e esporos no ar. The Last of Us Part II e a série da HBO modificaram este aspecto, eliminando os esporos e estabelecendo que o fungo se espalha através de filamentos que crescem do corpo dos infectados para novas vítimas.
Os infectados podem morrer naturalmente?
Não há registros de infectados morrendo naturalmente. O fungo preserva o corpo do hospedeiro e o mantém funcionando, mesmo que de forma degradada, por décadas.
Por que Ellie é imune à infecção?
A imunidade de Ellie é um dos principais mistérios da franquia. A explicação sugerida é que ela possui uma mutação genética que faz com que o Cordyceps que a infectou sofra uma mutação, tornando-se incapaz de tomar controle de seu sistema nervoso.
Os infectados precisam se alimentar?
Embora os infectados ataquem humanos com ferocidade, não há evidências claras de que se alimentem de suas vítimas. O fungo parece fornecer os nutrientes necessários para manter o hospedeiro funcionando, possivelmente absorvendo nutrientes do ambiente.
Existe cura para a infecção por Cordyceps?
Até o momento, não existe cura conhecida. Uma vez que uma pessoa é infectada, a transformação é inevitável, a menos que ela possua alguma forma de imunidade natural como Ellie.
O design dos monstros: arte e ciência
O que torna os infectados de The Last of Us tão memoráveis é a combinação entre design visual perturbador e comportamentos baseados em fundamentos científicos reais. Os artistas da Naughty Dog estudaram fungos reais e suas manifestações para criar criaturas que parecem biologicamente plausíveis.
O diretor criativo Neil Druckmann e a equipe de arte dedicaram-se a criar inimigos que não fossem apenas assustadores, mas também transmitissem uma sensação de tragédia humana. Cada infectado já foi uma pessoa com vida, sonhos e relacionamentos, o que adiciona uma camada de horror existencial à experiência.
Nos jogos, o ray tracing e outras tecnologias avançadas de iluminação são utilizados para destacar texturas dos fungos e criar ambientes tensos. A taxa de atualização elevada garante que os movimentos erráticos dos infectados sejam reproduzidos com fluidez, aumentando a sensação de perigo iminente.
Você já enfrentou todos esses tipos de infectados nos jogos? Qual deles provocou mais tensão durante sua jornada pelo mundo pós-apocalíptico de The Last of Us? Compartilhe sua experiência nos comentários e ajude outros jogadores a sobreviverem neste mundo devastado pelo Cordyceps.
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