
Netflix, Prime Video, Disney+ e outros streamings criam associação para defender seus interesses no Brasil
As principais plataformas de streaming que operam no Brasil — Disney+, Globoplay, Max, Netflix e Prime Video — anunciaram a criação da Strima, uma associação institucional focada no diálogo com o setor audiovisual e representantes do governo.
A nova entidade surge como uma resposta ao crescimento do consumo de conteúdo via streaming no Brasil e à necessidade de debater temas como regulamentação, tributação, pirataria e incentivos à produção nacional.
Quem lidera a iniciativa?
A Strima será presidida por Luizio Felipe Rocha, advogado com experiência em relações governamentais e assuntos públicos. A escolha reforça a intenção das empresas de influenciar decisões políticas e fortalecer o setor diante das mudanças no mercado
Por que a Strima foi criada?
O setor de streaming enfrenta desafios cada vez maiores, e a criação da Strima reflete a necessidade das empresas de atuar de forma conjunta para lidar com temas críticos, como:
- Regulamentação do streaming: o governo discute novas regras para serviços sob demanda, incluindo a tributação e exigências de investimento em produções nacionais.
- Modelos de monetização: plataformas como Netflix e Prime Video já adotam planos com anúncios, e novas regulamentações podem impactar esse modelo de negócios.
- Combate à pirataria: o consumo de conteúdos por meios ilegais continua sendo uma preocupação, afetando tanto as empresas quanto os criadores de conteúdo.
- Incentivo à produção nacional: o mercado audiovisual brasileiro busca mais apoio para produções originais, garantindo diversidade e representatividade nos catálogos das plataformas.
Ainda não está claro quais medidas a Strima adotará para influenciar o mercado, mas a criação da associação indica que as gigantes do streaming querem ter um papel ativo na formulação de políticas públicas e na defesa de seus interesses.
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