Pesquisador de IA autônomo em 2028: OpenAI traça cronograma ambicioso para AGI

Pesquisador de IA autônomo em 2028: OpenAI traça cronograma ambicioso para AGI

Em um livestream, Sam Altman revelou o cronograma mais ambicioso da OpenAI até agora. A empresa estabeleceu dois marcos concretos em sua jornada rumo à Inteligência Artificial Geral: um assistente de pesquisa de IA em setembro de 2026 e um pesquisador autônomo verdadeiro em março de 2028.

Mas há um detalhe que muda tudo. Altman não chamou isso de AGI propriamente dito — ele chamou de “processo contínuo”. A empresa reconhece que o termo AGI se tornou “extremamente sobrecarregado” e prefere focar em marcos tangíveis: sistemas que descobrem novas ciências por conta própria.

Duas fases de transformação

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O roadmap é direto. Até setembro de 2026, a OpenAI quer um “estagiário de IA” rodando em centenas de milhares de GPUs — algo entre um assistente avançado e um colega de trabalho real. Não será superinteligência, mas será útil o bastante para acelerar pesquisas científicas.

Depois vem a parte que assusta e fascina: março de 2028. Um pesquisador de IA completamente autômato. Sem roteiros pré-programados. Sistemas que pensam, testam hipóteses e geram descobertas. Os humanos supervisionam — “mal”, como Altman insinuou.

A infraestrutura por trás da ambição

Números à parte, o comprometimento é real. A OpenAI já investiu US$1,4 trilhão em infraestrutura de data centers globalmente. A meta agora é construir um “AI factory” capaz de adicionar 1 gigawatt de capacidade por semana — uma escala industrial nunca vista.

Isso não é mais ficção científica. É aço, silício e energia elétrica. É a indústria se reorganizando em tempo real.

O que muda na prática?

Se a OpenAI não falhar — e Altman deixou claro que podem falhar — a automação de pesquisa científica aceleraria exponencialmente. Desde medicamentos até física quântica, tudo poderia ser reanalisado por um sistema que pensa 24/7 sem fadiga cognitiva.

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