Meta começará a avaliar os funcionários com base em suas habilidades em IA
Meta começará a avaliar os funcionários com base em suas habilidades em IA
A Meta confirmou que a partir de 2026 incluirá a inteligência artificial (IA) como critério obrigatório nas avaliações de desempenho de seus funcionários. Essa mudança transforma a fluência em IA de uma habilidade complementar em requisito central para medir produtividade e resultados.
O que muda com a avaliação baseada em IA
A partir de dezembro de 2025, os funcionários já serão incentivados a relatar em suas autoavaliações como o uso da IA auxiliou na entrega de resultados. Em 2026, esse aspecto passa a integrar formalmente o processo de avaliação de desempenho da empresa. O objetivo é que todos, de engenheiros a equipes administrativas, demonstrem o impacto gerado pelo uso da tecnologia em suas funções.
A ascensão do assistente Metamate
Para facilitar essa transição, a Meta desenvolveu um assistente de avaliação baseado em IA chamado Metamate. Ele consolida dados das atividades do funcionário, comentários e resultados para ajudar a redigir avaliações mais precisas e objetivas. O Metamate também integra ferramentas externas como o Google Gemini, ampliando seu alcance.
Impacto prático para os funcionários
Quem não souber utilizar ou integrar a IA no trabalho corre o risco de ter sua performance considerada insuficiente, o que pode afetar avaliações, bônus e até a carreira interna. A Meta acredita que a tecnologia pode multiplicar por cinco a produtividade, mas exige um esforço de adaptação rápida de todo o time.
Debate sobre limites e riscos da IA na avaliação
Embora o uso de IA potencialize eficiência, especialistas alertam para riscos de desumanização do processo de avaliação, perda de nuances subjetivas e desafios éticos. O uso de máquinas para julgar desempenho traz à tona questões sobre privacidade, transparência e justiça.

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