iPhone 17 Pro Max ganha 8% desempenho ao utilizar o sistema de resfriamento líquido de outro celular; veja o experimento
O iPhone 17 Pro Max é indiscutivelmente um dos smartphones potentes atualmente. Seu chip A19 Pro ocupa o topo dos rankings de desempenho, mas um experimento recente expôs uma verdade incômoda: Apple não está aproveitando todo o potencial dessa máquina.
Um criador de conteúdo conseguiu instalar o sistema de refrigeração líquida do Red Magic 11 Pro Plus dentro do iPhone 17 Pro Max. O resultado? Um ganho de 8% de desempenho — sem qualquer alteração no processador, GPU ou software. Uma evidência de que o iPhone Pro Max está sendo artificialmente limitado por gestão térmica insuficiente.
A19 Pro
O chip A19 Pro gera calor. Muito calor. Apple conhece esse problema há tempos, mas optou por uma câmara de vapor — um sistema passivo de dissipação — em vez de investir em refrigeração líquida ativa, como fazem concorrentes chineses há anos.
A consequência? Thermal throttling. O processador reduz sua velocidade para não danificar o dispositivo, deixando performance cair.
O experimento começou com uma ideia absurda: extrair a bomba piezoeléctrica do Red Magic 11 Pro Plus e encaixá-la dentro do iPhone 17 Pro Max. O desafio? A bomba exigia mais de 70 voltios para funcionar fora de seu ambiente original — uma brutalidade que nem um carregador de parede conseguia fornecer.
O criador precisou recorrer ao próprio Red Magic para alimentá-la. Depois de estabilizar o circuito e fixar o módulo de refrigeração no chassis do iPhone, os números falaram sozinhos: 2,4 milhões de pontos no Antutu se tornaram 2,6 milhões. Duzentos mil pontos de potência que o iPhone estava deixando escapar.
“O custo do design”
Aqui está o dilema que Apple enfrentou: refrigeração líquida ocupa espaço valioso, drena bateria e eleva custos. A empresa escolheu o caminho conservador — uma câmara de vapor passiva e ponto final.
O Red Magic 11 Pro Plus tomou outro caminho. Quando removido de sua refrigeração líquida, perdeu apenas 0,5% de desempenho graças a um ventilador interno ativo que funciona como segunda linha de defesa. Seu hardware base é robusto o suficiente para não despencar sem o sistema premium.
O iPhone não tem essa rede de segurança. Confia inteiramente em um mecanismo passivo. Resultado: deixa 8% de potencial na mesa; seu concorrente Android sacrifica menos de 1%.


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