Controle telepático de robôs: Neuralink promete integração com Tesla Optimus em breve

Controle telepático de robôs: Neuralink promete integração com Tesla Optimus em breve

A promessa saiu da boca de quem coordena o projeto. Danish Hussain, chefe de cirurgia da Neuralink, confirmou recentemente em redes sociais que pacientes em breve poderão controlar robôs humanoides da Tesla usando apenas pensamentos. “Começamos com coisas simples, mas isso vai acontecer em breve”, escreveu em resposta a questões sobre a integração com o Optimus V2 ou V3.

Tecnologia que já funciona em humanos

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A declaração não é ficção científica gratuita. A Neuralink já demonstrou sucesso em ensaios clínicos reais. Pacientes implantados conseguem controlar braços robóticos para manipular objetos do dia a dia, jogar videogames e navegar em computadores usando apenas sinais cerebrais. Alex, o segundo paciente do programa PRIME, opera eletrodomésticos através de um braço mecânico — tudo gerado por impulsos mentais capturados por diminutos fios implantados no córtex motor.

Superpoderes cibernéticos: a visão de Musk

Isso muda completamente o horizonte para pessoas com paralisia. Elon Musk descreve a visão final como “superpoderes cibernéticos”: indivíduos que perderam membros poderiam controlar braços ou pernas robóticas do Optimus como extensões naturais do corpo. Comandos que normalmente ativariam músculos biológicos seriam redirecionados para máquinas.​

A Neuralink já implantou o dispositivo em 12 pacientes e planeja 20 a 30 novos procedimentos em 2025. Tesla, por sua vez, trabalha no Optimus V3, versão destinada à produção em massa prevista para o próximo ano. A convergência dos timelines sugere que testes com ambas as tecnologias podem não estar tão distantes quanto parece.

O desafio real ainda persiste

Resta uma questão crucial: o Optimus ainda enfrenta desafios básicos — dificuldade em andar naturalmente e articular sentenças completas. Integrar essa máquina ainda imprecisa a um sistema neural sofisticado é um salto diferente de controlar um braço robótico estacionário. O otimismo de Hussain é palpável, mas a engenharia para fazer isso funcionar de verdade ainda não foi demonstrada em público.

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