Próximo iPad mini pode trazer OLED e resistência à água
Próximo iPad mini pode trazer OLED e resistência à água
A Apple está prestes a transformar seu menor tablet em um dispositivo significativamente mais durável e visual. Segundo informações da Bloomberg, a empresa de Cupertino planeja lançar em 2026 uma versão completamente reformulada do iPad mini, que pela primeira vez na história da linha iPad receberá certificação de resistência à água e um display OLED premium.
Uma engenharia diferente para proteção contra água
A abordagem da Apple para tornar o iPad mini resistente à água é única. Em vez de simplesmente replicar a solução utilizada nos iPhones — que empregam adesivos e borrachas ao redor dos orifícios dos alto-falantes — a companhia desenvolveu um sistema de áudio completamente novo baseado em vibração. Essa tecnologia elimina a necessidade dos tradicionais furos de alto-falante, pontos críticos por onde a água normalmente penetraria no aparelho.
Atualmente, nenhum modelo de iPad possui classificação IP oficial contra água ou poeira. Se a Apple conseguir implementar esse design resistente à água, será a primeira vez que um tablet da marca receberá tal proteção, estabelecendo potencialmente um novo padrão para os próximos modelos da linha. Ainda não se sabe qual será a classificação IP exata do novo iPad mini, mas o objetivo é torná-lo seguro para uso casual em ambientes úmidos como piscinas, cozinhas e banheiros.
OLED finalmente chega ao tablet compacto
A mudança para tela OLED representa outro salto qualitativo importante. Essa tecnologia de display, já presente no iPhone e no Apple Watch, oferece contraste superior, pretos mais profundos e maior eficiência energética em comparação aos painéis LCD atuais. A transição marca uma evolução natural da linha, especialmente considerando que o iPad Pro, opção com chip M4, já recebeu telas OLED em maio de 2024. O novíssimo iPad Pro M5 também conta com um painel OLED.
De acordo com fontes do setor, a Apple está testando painéis OLED fabricados pela Samsung especificamente para o iPad mini. Espera-se que a implementação utilize tecnologia LTPS (Low Temperature Polysilicon) de camada única, ao invés da mais sofisticada LTPO ou da tecnologia Tandem OLED presente nos modelos Pro. Isso significa brilho decente, mas não recorde, e provavelmente sem taxa de atualização elevada — características que continuarão sendo diferenciais dos iPads mais caros.
Preço mais alto para recursos premium
Todas essas melhorias têm um custo. Reportagens indicam que a Apple pode aumentar o preço do iPad mini em até US$ 100, elevando o valor inicial de US$ 499 para US$ 599. Esse ajuste reflete não apenas a incorporação do display OLED, mas também o investimento em engenharia necessário para o novo sistema de resistência à água.
A última grande atualização do iPad mini aconteceu em 2024 com o lançamento da 7ª geração, que trouxe o chip A17 Pro, suporte ao Apple Pencil Pro e armazenamento base de 128GB. O modelo atual está disponível em quatro cores — azul, luz das estrelas, roxo e cinza espacial — e oferece opções de conectividade Wi-Fi e celular.
Contexto mais amplo da estratégia Apple
A decisão de investir pesadamente no iPad mini sugere que a linha está apresentando bom desempenho comercial. Além disso, a Apple planeja expandir a tecnologia OLED para outros dispositivos: o iPad Air deve receber a atualização provavelmente em 2027, enquanto o MacBook Air terá que aguardar até 2028. O iPad básico de entrada, por sua vez, deve manter o LCD para preservar seu posicionamento como opção mais acessível.
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