Zelda repaginado: fã transforma clássico da Nintendo usando Unreal Engine 5; veja o resultado

Zelda repaginado: fã transforma clássico da Nintendo usando Unreal Engine 5; veja o resultado

Imagine revisitar Clock Town como nunca antes: com iluminação dinâmica, texturas hiper-realistas e atmosfera tão densa quanto a memória. Foi isso que Benoit Bourgerie fez — e o resultado é uma releitura emocional e tecnicamente impecável de Majora’s Mask construída do zero na Unreal Engine 5.

Um tributo feito com tempo, técnica e nostalgia

the legend of zelda majoras mask unreal engine 5 remake 1

Não é um estúdio, nem um time de desenvolvimento. Benoit Bourgerie, um artista solo, dedicou mais de um ano para reconstruir Clock Town e Termina Field — dois dos cenários mais marcantes de Majora’s Mask — com os recursos mais avançados da Unreal Engine 5.

O projeto é mais do que uma homenagem gráfica. É uma tentativa sincera de capturar a essência do jogo lançado em 2000: um Zelda sombrio, intimista e profundamente estranho, onde o tempo corre contra você e cada personagem tem sua rotina específica num mundo condenado.

Recriação total com as ferramentas do futuro

the legend of zelda majoras mask unreal engine 5 remake 2

Tudo foi feito do zero. Modelagem, texturização, iluminação, sombreamento e composição final. Para dar vida ao ambiente, Bourgerie usou o Nanite, sistema da Unreal que permite renderizar milhares de objetos com riqueza absurda de detalhes sem comprometer o desempenho.

Já a iluminação é obra do Lumen, que cria luzes e sombras em tempo real, reagindo conforme o jogador se movimenta — algo que adiciona ainda mais urgência ao eterno ciclo de três dias do jogo original.

Para moldar terrenos realistas, o artista utilizou o plugin Easy Mapper, criado por William Faucher. A ferramenta facilita o mapeamento de superfícies com relevo, ajudando a esculpir cada centímetro de Termina com profundidade convincente.

Um remix que toca mais do que a memória

O som também foi pensado com cuidado. Ao fundo da apresentação do projeto, Bourgerie inseriu um remix da icônica Song of Healing, assinado por Qumu. As notas de piano ecoam por Clock Town como uma lembrança agridoce, conectando o novo visual com a melancolia do original.

Uma cidade que convida à contemplação

Mais do que bonito, o projeto é habitável. Cada canto de Clock Town recriado por Bourgerie convida à exploração. Dá vontade de se sentar perto da fonte, observar os personagens ou simplesmente esperar a lua descer do céu.

Apesar de ser apenas uma recriação não jogável, o nível de detalhe convida a imaginar: e se Majora’s Mask fosse refeito assim?

Um projeto sem fins lucrativos — mas com muito propósito

Benoit deixa claro: não pretende vender ou monetizar o que criou. O projeto nasceu como exercício de aprendizado e homenagem pessoal a um jogo que marcou sua formação.

Você também deve ler!

Essa edição ultra rara de Zelda para Nintendo 64 teve só mil unidades produzidas — uma está à venda por mais de R$ 300 mil!

Leave A Comment

You must be logged in to post a comment.

Back to Top