
Uma cafeteira vintage virou um PC completo — e o café quente serve para resfriar a CPU.
Uma cafeteira vintage virou um PC completo — e o café quente serve para resfriar a CPU.
Já vimos mods bizarros, mas este vai além: Doug MacDowell construiu um computador completo dentro de uma cafeteira GE vintage, usando peças reaproveitadas, impressão 3D e tubos que conduzem café a quase 90 °C até o processador.
A fusão insana entre uma cafeteira retrô e um PC funcional
À primeira vista, parece só mais uma daquelas cafeteiras baratas dos anos 80 que você encontraria em um brechó americano. Mas basta olhar de perto para perceber: há uma CPU AMD Athlon II X4 640 embutida no topo, conectada a uma placa-mãe ASUS M2NPV-VM, 1GB de RAM DDR2 e um SSD de 240GB. Tudo isso sem gabinete — apenas fios expostos, metal inox, vedação improvisada e coragem.
O Coffeematic PC, como foi batizado por seu criador, é ao mesmo tempo um experimento técnico, um delírio criativo e uma homenagem ao espírito maker que ainda resiste em 2025.
Um sistema de resfriamento que usa café fervente
O ponto alto (e mais absurdo) do projeto está na forma como o processador é resfriado: com o próprio café da cafeteira. Literalmente.
A máquina esquenta a água até cerca de 90 °C, como qualquer drip coffee tradicional, mas em vez de passar pelo filtro e cair em uma jarra, o líquido quente é bombeado através de um sistema de tubos até o dissipador da CPU. No caminho, dois radiadores reduzem levemente a temperatura antes que o café circule pela base do chip.
O script de monitoramento usado por MacDowell mostra que, após cerca de 75 minutos de funcionamento, a CPU estabiliza em torno de 33 °C. Sim — o mesmo líquido escaldante que deveria queimar sua língua está ajudando a manter o processador funcionando. Embora, claro, o “café” seja totalmente impróprio para consumo: os tubos não são de grau alimentício, há risco de mofo e tudo parece mais um experimento científico do que uma receita matinal.
Um projeto para exibir, não para usar todos os dias
A máquina liga, inicializa o sistema operacional e serve café — tecnicamente. MacDowell já provou o líquido, mesmo ciente dos riscos. Mas não há intenção de uso diário. O objetivo é mostrar o que pode ser feito com criatividade, peças baratas, uma impressora 3D, ferramentas básicas e muita paciência.
Segundo ele, tudo começou com uma ida a um brechó, uma ideia absurda e a vontade de criar algo que rendesse boas conversas. E conseguiu: o projeto viralizou em fóruns de hardware, redes sociais e blogs de tecnologia.
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