
O laser de mão mais potente do mundo foi criado por um youtuber: derrete até moedas
O laser de mão mais potente do mundo foi criado por um youtuber: derrete até moedas
Com apenas 32 anos, o inventor Drake Anthony desafiou os limites da engenharia caseira com um laser portátil de 250 watts, capaz de derreter metais, criar rubis sintéticos e levantar discussões sérias sobre segurança e legislação.
O que começa como uma paixão geek por lasers vira, nas mãos de Drake Anthony — mais conhecido como StyroPyro — um verdadeiro espetáculo científico no YouTube. Em seu projeto mais audacioso até agora, ele criou um laser de mão tão potente que chega a derreter moedas com facilidade. A potência? Nada menos que 250 watts — mais de 400 vezes acima do limite legal para dispositivos portáteis nos EUA.
O que torna esse laser tão poderoso?
O dispositivo combina múltiplos diodos de laser azul de alta potência, originalmente usados em projetores de cinema, todos recuperados de equipamentos industriais vendidos no eBay. A mágica acontece com um conjunto de ópticas de precisão chamado knife-edge combiner, que alinha e funde os feixes em um único raio devastador.
A construção exigiu não só conhecimento avançado em ótica e eletrônica, mas também criatividade na obtenção de componentes de alto desempenho, reaproveitando sucatas tecnológicas com precisão quase cirúrgica.
Potência extrema exige responsabilidade extrema
A força desse laser é tão absurda que pode causar cegueira instantânea ou queimaduras graves em segundos. Por isso, Anthony sempre utiliza óculos de proteção específicos e mantém o equipamento em ambientes rigorosamente controlados. Ele reforça que esse tipo de criação não é brinquedo — e que qualquer deslize pode ter consequências catastróficas.
Para além da destruição: ciência em forma de luz
Mais do que derreter materiais, o laser de Anthony tem aplicações experimentais. Ele já o utilizou, por exemplo, para fundir óxido de alumínio e formar rubis sintéticos — um processo semelhante ao usado por cientistas em laboratórios de fusão, espectroscopia e astrofísica. A diferença? O laboratório de Anthony é o próprio porão de casa.
Um projeto genial — e ilegal?
A FDA (agência reguladora dos EUA) estipula que lasers portáteis não devem ultrapassar 0,005 W — uma fração ínfima da potência usada por Anthony. Isso coloca o projeto em uma zona cinzenta da lei. Embora ele não o use para fins comerciais nem venda o dispositivo, a criação ainda levanta discussões sobre regulação, ética e segurança no universo dos criadores de conteúdo técnico.
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