Robô acha que está em queda livre e começa a se debater loucamente; veja o vídeo

Robô acha que está em queda livre e começa a se debater loucamente; veja o vídeo

Um vídeo gravado dentro de um laboratório da startup REK, na Califórnia, mostra um robô humanoide agindo de forma inesperada e perigosa durante um teste técnico. As imagens viralizaram nas redes sociais e levantaram discussões sérias sobre a segurança dos robôs de combate controlados por realidade virtual — uma ideia que parecia futurista, mas que agora revela vulnerabilidades bem reais.

 

O robô se debatendo loucamente

A gravação, feita por uma câmera de segurança, circula amplamente no X. Nela, vemos um espaço de trabalho com três robôs humanoides presos por suportes metálicos. De repente, um deles — o modelo G1 da Unitree — começa a se debater violentamente, movendo braços e pernas em alta velocidade.

Cix Liv, funcionário da startup REK e autor da postagem original, estava sentado ao lado quando tudo aconteceu. Ele se levanta, tenta se aproximar do robô e recua, percebendo o risco. A máquina, feita de metal, pesa 35 kg e mede 1,30 metro. Apesar do porte compacto, é potente o bastante para quebrar um braço ou arrancar um dedo com um golpe mal calculado.

Uma voz feminina, possivelmente da diretora de tecnologia Amanda Watson, se ouve ao fundo: “O que foi isso?!”

O que causou o surto do robô?

Segundo Liv, o incidente ocorreu porque alguém executou um programa de movimentação corporal completa enquanto o robô ainda estava suspenso por um arnês. Sem contato com o chão, o G1 interpretou que estava em queda livre e ativou um reflexo de autoproteção.

Essa reação, ainda que tecnicamente explicável, foi o suficiente para derrubar a estrutura de sustentação. O robô literalmente perdeu a cabeça — no sentido físico e figurado — despencando no chão com força.

Mesmo assim, Liv afirmou em entrevista que a máquina manteve suas funções básicas: “Surpreendentemente, ele ainda consegue andar”.

O robô fazia parte de um projeto ambicioso (e ousado)

A startup REK tem uma proposta curiosa: transformar robôs humanoides em lutadores de um novo tipo de esporte de combate. A ideia é que pessoas, usando headsets de realidade virtual, pilotem essas máquinas em ringues semelhantes aos de boxe — mas sem risco físico para os operadores humanos.

O modelo em questão, chamado DeREK, já havia vencido sua primeira luta experimental semanas antes. O incidente recente, porém, não ocorreu durante um combate real, e sim em um teste de rotina no laboratório.

A REK se apresenta como pioneira na fusão entre VR, robótica e entretenimento extremo, mas o episódio lança dúvidas importantes sobre os protocolos de segurança adotados nessas experiências.

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