Robô acha que está em queda livre e começa a se debater loucamente; veja o vídeo
Robô acha que está em queda livre e começa a se debater loucamente; veja o vídeo
Um vídeo gravado dentro de um laboratório da startup REK, na Califórnia, mostra um robô humanoide agindo de forma inesperada e perigosa durante um teste técnico. As imagens viralizaram nas redes sociais e levantaram discussões sérias sobre a segurança dos robôs de combate controlados por realidade virtual — uma ideia que parecia futurista, mas que agora revela vulnerabilidades bem reais.
please make this go viral so I can pay for repairs
our humanoid robot boy DeREK completely lost his mind @REKrobot pic.twitter.com/KhURTL3n2w
— CIX (@cixliv) July 19, 2025
O robô se debatendo loucamente
A gravação, feita por uma câmera de segurança, circula amplamente no X. Nela, vemos um espaço de trabalho com três robôs humanoides presos por suportes metálicos. De repente, um deles — o modelo G1 da Unitree — começa a se debater violentamente, movendo braços e pernas em alta velocidade.
Cix Liv, funcionário da startup REK e autor da postagem original, estava sentado ao lado quando tudo aconteceu. Ele se levanta, tenta se aproximar do robô e recua, percebendo o risco. A máquina, feita de metal, pesa 35 kg e mede 1,30 metro. Apesar do porte compacto, é potente o bastante para quebrar um braço ou arrancar um dedo com um golpe mal calculado.
Uma voz feminina, possivelmente da diretora de tecnologia Amanda Watson, se ouve ao fundo: “O que foi isso?!”
O que causou o surto do robô?
Segundo Liv, o incidente ocorreu porque alguém executou um programa de movimentação corporal completa enquanto o robô ainda estava suspenso por um arnês. Sem contato com o chão, o G1 interpretou que estava em queda livre e ativou um reflexo de autoproteção.
Essa reação, ainda que tecnicamente explicável, foi o suficiente para derrubar a estrutura de sustentação. O robô literalmente perdeu a cabeça — no sentido físico e figurado — despencando no chão com força.
Mesmo assim, Liv afirmou em entrevista que a máquina manteve suas funções básicas: “Surpreendentemente, ele ainda consegue andar”.
O robô fazia parte de um projeto ambicioso (e ousado)
A startup REK tem uma proposta curiosa: transformar robôs humanoides em lutadores de um novo tipo de esporte de combate. A ideia é que pessoas, usando headsets de realidade virtual, pilotem essas máquinas em ringues semelhantes aos de boxe — mas sem risco físico para os operadores humanos.
O modelo em questão, chamado DeREK, já havia vencido sua primeira luta experimental semanas antes. O incidente recente, porém, não ocorreu durante um combate real, e sim em um teste de rotina no laboratório.
A REK se apresenta como pioneira na fusão entre VR, robótica e entretenimento extremo, mas o episódio lança dúvidas importantes sobre os protocolos de segurança adotados nessas experiências.
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