Esse é o plano do Google para unificar Android e Chrome OS — e bater de frente com a Apple

Esse é o plano do Google para unificar Android e Chrome OS — e bater de frente com a Apple

O Google confirmou uma das mudanças mais ambiciosas da sua história: Android e Chrome OS vão deixar de existir como sistemas separados. A empresa vai unificar as duas plataformas em um único sistema operacional, projetado para funcionar igualmente bem em celulares, tablets e notebooks. A meta é clara: enfrentar de forma mais competitiva o ecossistema da Apple — e finalmente entregar uma experiência fluida e integrada.

Por que o Google decidiu unir Android e Chrome OS agora?

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Essa transição não surgiu do nada. Há anos, o Google flerta com a ideia de acabar com a fragmentação entre seus dispositivos. Iniciativas como o sistema Fuchsia, a chegada do Android aos Chromebooks e versões como o Android 12L mostravam que a empresa buscava uma unificação, mas nunca chegou a um ponto de virada real.

Agora, a mudança foi anunciada oficialmente por Sameer Samat, presidente da divisão Android, em entrevista ao TechRadar. Segundo ele, o Chrome OS passará a rodar diretamente sobre a arquitetura do Android, abrindo caminho para um sistema verdadeiramente convergente. Em vez de manter equipes e caminhos de desenvolvimento separados, a Google vai consolidar tudo em uma base comum.

O que vai mudar na prática?

O novo sistema será baseado no núcleo do Android, mas absorverá recursos essenciais do Chrome OS. Em vez de tentar adaptar aplicativos Android aos notebooks (como acontece hoje nos Chromebooks), a ideia é ter um sistema que já nasça pronto para diferentes formatos de tela, de 6 a 16 polegadas.

Isso pode destravar finalmente funções que sempre pareceram “incompletas” no universo Android, como:

  • Modo desktop nativo e mais robusto

  • Suporte avançado a periféricos

  • Sincronização fluida entre dispositivos

  • Uma loja unificada de apps, sem gambiarras

Tudo isso mirando o que a Apple já faz de forma exemplar com iPadOS e macOS.

E os riscos?

Apesar do entusiasmo com a promessa de um sistema universal, há preocupações legítimas:

  • A perda da leveza e simplicidade que tornaram o Chrome OS popular em escolas e notebooks de entrada

  • Riscos à política de atualizações rápidas e regulares, que era um dos grandes trunfos dos Chromebooks

  • Um possível aumento no consumo de recursos, prejudicando dispositivos mais modestos

O Google ainda não detalhou como pretende contornar esses pontos sensíveis — e tampouco deixou claro quais modelos atuais serão compatíveis com a nova plataforma.

O que você acha dessa ideia do Google? Comente abaixo.

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