A decisão de Bill Gates aos 19 anos que mudaria a história da computação

A decisão de Bill Gates aos 19 anos que mudaria a história da computação

Bill Gates tinha apenas 19 anos quando decidiu abandonar Harvard para fundar a Microsoft. À época, a decisão parecia insana. Hoje, é uma das viradas mais emblemáticas da história da tecnologia — e carrega lições valiosas sobre timing, autoconfiança e aprendizado fora da sala de aula.

A escolha que ninguém entendeu

Gates não apenas saiu de Harvard, ele saiu convencido de que não precisava mais de um diploma para aprender. “Ainda estava em modo de aprendizado”, disse ele, relembrando a decisão que mudaria sua vida e a indústria de tecnologia como um todo. Em 1975, ele e Paul Allen fundaram a Microsoft com uma ambição ousada: colocar um computador em cada casa.

Nem todo mundo pode se dar ao luxo de largar Harvard

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Antes de se tornar o jovem que ousou abandonar Harvard aos 19 anos, Bill Gates já carregava uma série de privilégios pouco acessíveis à maioria dos adolescentes da época. Filho de uma família abastada de Seattle, com pai advogado e mãe atuante em conselhos corporativos, ele cresceu cercado por estímulos intelectuais e grandes oportunidades.

O ponto de virada veio na escola particular Lakeside, que em pleno 1968 ofereceu a Gates e a um pequeno grupo de colegas acesso remoto a computadores com terminais de teletipo — uma raridade absoluta no mundo pré-PC. Ainda adolescente, Gates somou milhares de horas programando em tempo compartilhado, bem antes da maioria dos universitários sequer viu um computador ao vivo.

Malcolm Gladwell, no livro Outliers, relata essa sequência de condições favoráveis que permitiram que Gates estivesse pronto, com experiência prática real, justamente quando o mercado de software começou a emergir. A genialidade existia — mas foi amplificada por um contexto social e educacional que poucos poderiam replicar.

A fé no software, mesmo quando ninguém mais acreditava

Bill Gates

Jovens, sem diploma e com visual nerd demais para os padrões corporativos da época, Gates e Allen enfrentaram resistência. Muitos duvidavam que dois “garotos de garagem” pudessem criar algo sério. Mas foi justamente essa fé inabalável na importância do software que chamou atenção à medida que os primeiros sucessos surgiram.

Aprender por conta própria também é um superpoder

Mesmo sem o ambiente universitário tradicional, Gates não parou de estudar. Ele devorava livros, papers e pesquisas. Foi essa sede por conhecimento, movida por curiosidade genuína, que sustentou sua trajetória como líder visionário. E ele mesmo admite: a única coisa que lamenta foi não ter vivido mais o clima social da faculdade — não o aprendizado em si.

O conselho que vale para qualquer geração

Curiosamente, Satya Nadella — atual CEO da Microsoft — ecoou essa mentalidade em uma entrevista recente. Para ele, grandes decisões exigem equilíbrio entre ousadia e racionalidade. E a história de Gates mostra que abandonar o caminho seguro pode ser a decisão mais sensata, desde que você esteja preparado para bancá-la com estudo, ação e visão de futuro.

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