Samsung testa nova bateria que pode dobrar a autonomia dos smartphones Galaxy

Samsung testa nova bateria que pode dobrar a autonomia dos smartphones Galaxy

A Samsung está preparando um dos maiores saltos em autonomia de bateria da última década — e o plano já tem data: 2027. Segundo fontes da indústria na Coreia do Sul, a empresa pretende equipar seus futuros smartphones Galaxy com baterias de estado sólido, utilizando uma tecnologia interna baseada em eletrodos secos. O resultado? Mais tempo longe da tomada, menos risco de superaquecimento e aparelhos mais finos sem sacrificar desempenho.

Tecnologia DryEV: o que é e por que importa

O coração dessa inovação está na fábrica piloto “DryEV”, localizada em Cheonan. É lá que a Samsung vem testando, com sucesso, um novo processo de fabricação que abandona os métodos convencionais — normalmente baseados em solventes e secagem térmica.

No lugar, entra um aglutinante especial de PTFE, que se transforma em uma fibra quando pressionado, permitindo a união dos materiais condutores em um filme denso e resistente, sem uso de solventes. Essa abordagem reduz o consumo energético do processo e amplia a flexibilidade produtiva.

Fina como papel, potente como nunca

A tecnologia abre espaço para criar eletrodos mais finos (ou mais espessos, se necessário), dependendo da aplicação. Isso significa smartphones mais leves e compactos, com maior densidade energética. A meta da Samsung é alcançar 900 Wh/L, um aumento de até 40% em relação às células prismáticas tradicionais.

Na prática, isso pode resultar em:

  • Smartphones com autonomia muito superior sem aumento de tamanho

  • Aparelhos mais finos mantendo a mesma duração de bateria

  • Menos aquecimento e maior segurança térmica

O dilema do Galaxy S25 Edge mostra a urgência

Um exemplo claro da limitação atual é o Galaxy S25 Edge. Com apenas 5,8mm de espessura, o modelo sacrifica tempo de tela para manter o design ultrafino. A nova bateria promete corrigir esse desequilíbrio — algo que a concorrência chinesa já tenta com ânodos de silício, mas sem a mesma revolução estrutural.

Quando chega?

Apesar dos avanços, a Samsung ainda precisa vencer obstáculos técnicos, como a padronização da granulometria dos pós de eletrodo e a estabilidade mecânica dos filmes. O cronograma oficial não foi divulgado, mas a meta interna é iniciar a adoção entre 2026 e 2027.

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