Sam Altman diz que computadores atuais ficaram obsoletos para a era da IA

Sam Altman diz que computadores atuais ficaram obsoletos para a era da IA

Em uma declaração que deve ecoar por todo o setor de tecnologia, Sam Altman, CEO da OpenAI, afirmou que a forma como computadores foram concebidos já não faz mais sentido no cenário atual, impulsionado pela inteligência artificial.

“Os computadores, o software, o hardware — tudo isso foi criado para um mundo sem IA. Mas esse mundo já acabou”, afirmou o executivo em tom direto.

A fala marca um ponto de inflexão no discurso de Altman e antecipa um reposicionamento estratégico da OpenAI para além do software.

A era da IA exige mais do que processadores potentes

A observação de Altman chega em um momento crítico: gigantes como OpenAI e Google enfrentam limites reais para avançar em direção à chamada Inteligência Artificial Geral (AGI) com a infraestrutura tecnológica disponível.

No ano passado, o CEO chegou a minimizar a necessidade de novos dispositivos para essa revolução. Agora, recua e sugere que o futuro da computação depende de uma nova classe de máquinas — mais sensíveis ao ambiente, mais integradas à rotina e mais aptas a entender contexto humano.

Um novo tipo de máquina, com contexto e autonomia

O novo modelo de computador que Altman vislumbra vai além de upgrades técnicos. Envolve uma mudança na própria forma como interagimos com a tecnologia.

Segundo ele, o usuário do futuro terá que confiar que seus dispositivos “entendem o contexto da sua vida” e tomam decisões em seu nome. Isso representa uma mudança radical: de ferramentas passivas, os computadores passariam a atuar como assistentes proativos, quase autônomos — algo próximo de uma “presença digital inteligente”.

A aliança com Jony Ive e o projeto secreto de US$ 6,5 bilhões

 

As falas de Altman não são isoladas. Elas se conectam diretamente à recente colaboração entre a OpenAI e Jony Ive, ex-chefe de design da Apple.

O grupo, que também conta com apoio da SoftBank, investiu cerca de US$ 6,5 bilhões na aquisição da startup io, fundada por Ive e focada em dispositivos de IA. Nos bastidores, especula-se que o projeto em desenvolvimento seja algo tão revolucionário quanto o iPhone foi em 2007.

Transição será lenta, mas inevitável

Altman reconhece que essa transformação não será imediata. Segundo ele, a mudança para um mundo computacional orientado por IA exigirá tempo de adaptação — tanto para as empresas quanto para os usuários.

“Vai demorar um pouco até as pessoas entenderem o que é usar um computador num mundo centrado em inteligência artificial.”

Mas o recado está dado: a era dos computadores como conhecemos está com os dias contados.

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