O que são processadores ARM para PCs? Entenda a transição de arquitetura x86 para ARM

O que são processadores ARM para PCs? Entenda a transição de arquitetura x86 para ARM

Você já ouviu falar dos processadores ARM para PCs, mas ficou se perguntando o que eles têm de tão especial? Ou por que empresas como Apple e Microsoft estão apostando neles, deixando o tradicional x86 de lado? Em 2025, essa mudança está sacudindo o mundo da tecnologia, trazendo laptops com baterias que duram o dia todo e promessas de eficiência.

Mas a transição não é tão simples assim! Vamos mergulhar nesse assunto, entender o que são os processadores ARM, como eles estão chegando aos PCs e o que está rolando nessa passagem do x86 para o ARM.

O que são processadores ARM?

processadores ARM
processadores ARM

O ARM é um chip que promete fazer com que seu laptop funcione por horas sem precisar de tomada, com menos calor e ainda por cima faz com que ele seja mais barato de produzir. Eles usam uma arquitetura chamada RISC (Reduced Instruction Set Computing), que executa instruções simples e rápidas, gastando menos energia do que os chips x86, baseados em CISC (Complex Instruction Set Computing). Enquanto o x86 é o rei dos desktops e servidores, o ARM domina smartphones e tablets há anos (pense nos chips dos iPhones ou celulares Android).

Agora, esses processadores estão invadindo os PCs, especialmente laptops. A Apple, por exemplo, trocou os chips Intel pelos seus próprios ARM (os famosos M1, M2 e M3) em todos os Macs, trazendo desempenho incrível para tarefas como editar vídeos, com baterias que aguentam um dia inteiro. A Microsoft também entrou na onda, com dispositivos Surface rodando chips Qualcomm Snapdragon, e outras marcas, como HP e Lenovo, já têm ultrabooks ARM no mercado. O segredo? Eficiência energética, menos calor e integração com tecnologias modernas, como IA.

Por que trocar o x86 pelo ARM?

O x86, usado por Intel e AMD, é poderoso, mas guloso em energia, o que não combina tanto com laptops finos e leves. O ARM, por outro lado, é como um carro econômico: faz mais com menos. Além disso, chips ARM podem ser mais baratos, o que reduz o preço de dispositivos. Outra vantagem é a integração com o mundo móvel, já que os apps que rodam no celular podem funcionar no PC, algo que a Apple já faz com seus Macs e iPhones.

Em 2025, os chips ARM também estão brilhando em tarefas de inteligência artificial. Por exemplo, os Copilot+ PCs, com processadores Snapdragon X Series, têm unidades neurais (NPUs) que processam 45 trilhões de operações por segundo, perfeitas para coisas como reconhecimento facial ou edição de fotos em tempo real. É um salto que o x86, com seu foco em desempenho bruto, tem mais dificuldade de acompanhar em dispositivos portáteis.

Como está a transição?

ARM
ARM

A transição do x86 para o ARM é como mudar de casa: empolgante, mas cheia de caixas para arrumar. A Apple foi a primeira a se mudar por completo. Em 2020, ela anunciou que trocaria os chips Intel por ARM, e em 2023 terminou o processo com o Mac Pro. Graças ao controle total sobre hardware e software, a Apple criou o Rosetta 2, uma ferramenta que faz apps x86 rodarem em ARM sem grandes dores de cabeça, enquanto apps como Photoshop e Office já têm versões nativas para ARM.

A Microsoft, por sua vez, está indo mais devagar. Desde 2017, o Windows suporta ARM, com dispositivos como o Surface Pro X. Em 2025, o Windows 11 usa a emulação Prism para rodar apps x86 em chips ARM, mas o desempenho é melhor com apps nativos (ARM64). A empresa lançou ferramentas como o Kit de Desenvolvedor Snapdragon para ajudar programadores, mas depende de terceiros, como desenvolvedores de jogos e fabricantes de hardware, o que torna o processo mais lento. Marcas como HP e Lenovo já oferecem laptops ARM, mas desktops ainda são raros.

Os desafios da mudança

Nem tudo são flores nessa transição. O maior obstáculo é a compatibilidade. Muitos programas e drivers foram feitos para x86, e rodá-los em ARM exige emulação, que pode ser mais lenta, especialmente em jogos ou softwares pesados como editores de vídeo. Sites como WorksOnWoA.com mostram quais jogos x86 funcionam em ARM, mas alguns têm lags ou quedas de FPS. Drivers de periféricos, como impressoras, também precisam ser adaptados, o que exige esforço dos fabricantes.

Outro problema é o “dilema do ovo e da galinha”: desenvolvedores só vão criar apps para ARM se houver muitos usuários, e usuários só vão comprar PCs ARM se houver apps. Isso faz a transição patinar, principalmente em desktops, onde o x86 ainda reina por causa de softwares antigos e workstations. Mas a Microsoft está investindo pesado, com melhorias no Windows 11 e chips mais potentes, como os Snapdragon X, para acelerar as coisas.

O que o futuro reserva?

Em 2025, o ARM está ganhando força nos laptops, com dispositivos como o Surface Pro 11 e o MacBook Air liderando o caminho. A eficiência energética e o suporte a IA estão atraindo mais fabricantes, e a lista de apps nativos para ARM cresce, com nomes como Adobe e Microsoft Office já a bordo. Nos desktops, porém, o x86 ainda é o padrão, especialmente para gamers e profissionais que dependem de softwares legados.

Olhando para frente, o ARM deve conquistar mais espaço, principalmente com a computação em nuvem e IA, onde eficiência é chave. Mas o x86 não vai sumir tão cedo. Servidores e PCs de alto desempenho ainda dependem dele. Provavelmente, veremos as duas arquiteturas convivendo, com ARM dominando laptops e dispositivos leves, enquanto x86 segura as pontas em desktops e workstations.

Vale a pena apostar em um PC ARM agora?

Se você quer um laptop leve, com bateria que dura o dia todo e bom desempenho para trabalho, estudo ou edição casual, um PC ARM, como um MacBook ou um Surface com Snapdragon, é uma ótima escolha. Mas se você é gamer hardcore ou depende de softwares específicos, vale checar a compatibilidade no WorksOnWoA.com ou esperar mais apps nativos. A transição está só começando, e 2025 é um ano empolgante para acompanhar essa revolução!

O que achou dessa mudança para o ARM? Já testou um PC com essa arquitetura? Deixe seu comentário e conte sua experiência ou dúvidas sobre o futuro dos computadores!

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