
Bug no sistema de controle parental do Windows trava Google Chrome no sistema
Bug no sistema de controle parental do Windows trava Google Chrome no sistema
Desde o início de junho, usuários do Windows relatam um problema curioso e frustrante: o Google Chrome simplesmente se recusa a abrir, ou então fecha sozinho segundos após o lançamento. O responsável? Um bug no Family Safety, o sistema de controle parental da Microsoft, que deveria proteger crianças de conteúdos impróprios — mas acabou barrando um dos navegadores mais usados do mundo.
Outros navegadores, como Firefox e Opera, continuam funcionando normalmente, o que reforça que o erro atinge apenas o Chrome. A equipe de suporte do Google já confirmou a falha e, por enquanto, orienta os usuários a adotar soluções paliativas até que a Microsoft libere um patch oficial.
Como driblar o problema enquanto o conserto não chega
Enquanto a correção definitiva não vem, algumas alternativas vêm ajudando os usuários impactados:
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Renomear o Chrome.exe para outro nome, como
Chrome1.exe
. Essa mudança simples tem permitido que o navegador funcione normalmente em muitos casos. -
Desativar o filtro de sites inadequados no Family Safety. Isso elimina a restrição que bloqueia o Chrome, mas também desativa a proteção contra conteúdos impróprios — o que pode não ser a melhor opção para quem busca segurança online para crianças e adolescentes.
Ambas as opções são paliativas e requerem atenção: mexer nas configurações do sistema sem os devidos cuidados pode gerar brechas de segurança.
O silêncio da Microsoft e o impacto nas escolas
Até o momento, a Microsoft não divulgou prazos ou detalhes sobre o lançamento de uma correção. Em fóruns oficiais, um engenheiro do projeto Chromium relatou que a empresa apenas tem fornecido orientações pontuais aos usuários, sem que isso traga solução real ao problema.
A situação preocupa especialmente escolas e instituições educacionais no Brasil que adotam o Microsoft 365 e utilizam o Family Safety como parte do ambiente digital seguro. Muitas dessas instituições têm o Chrome como navegador padrão e estão agora forçadas a buscar alternativas temporárias ou conviver com a falha até novo aviso.
Um histórico que levanta sobrancelhas
Embora o bug atual deva ser encarado como uma falha técnica e não uma prática intencional, o episódio reacende discussões sobre o histórico da Microsoft ao lidar com concorrentes. Em outras ocasiões, a empresa já foi criticada por:
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Exibir pop-ups desestimulando o uso do Chrome
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Injetar enquetes na página de download do navegador rival
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Usar respostas da IA para “convencer” o usuário a optar pelo Edge
Por ora, o que resta aos usuários afetados é adotar os métodos emergenciais e aguardar um posicionamento oficial da Microsoft.
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