6 celulares top de linha que envelheceram mal (e por quê)
6 celulares top de linha que envelheceram mal (e por quê)
Nem todo flagship se torna um clássico. Às vezes, mesmo os celulares mais caros e potentes da sua geração acabam envelhecendo mal, seja por problemas de desempenho com o tempo, atualizações abandonadas ou promessas que ficaram pelo caminho.
Abaixo, reunimos 6 modelos lançados nos últimos 6 anos que nasceram com o selo “premium”, mas deixaram muitos usuários na mão ao longo do tempo. Se você teve algum deles, vai entender.
1. Motorola Razr (2019)
O dobrável que parecia legal demais para ser verdade

O Razr 2019 chegou com apelo nostálgico e um visual futurista: um celular dobrável com tela interna grande e dobradiça no meio, lembrando os saudosos flip phones.
Na prática? Foi uma experiência frustrante. A tela OLED de plástico apresentava descolamento na área da dobra após pouco tempo de uso e a região simplesmente parava de responder ao toque. A dobradiça também não inspirava confiança, e o desempenho ficava aquém do esperado para um flagship, já que vinha com um processador intermediário (Snapdragon 710).
Pior: o suporte de software foi curto. O aparelho ficou preso no Android 10 por muito tempo e nunca teve a experiência fluida que se espera de um top de linha. Hoje, virou uma curiosidade cara e problemática.
2. Samsung Galaxy S20 (2020)
Um top de linha que não chegou ao Android 14

A linha Galaxy S20 foi muito elogiada no lançamento, com tela de 120Hz, câmeras versáteis e desempenho sólido. No entanto, seu ciclo de vida foi mais curto do que o de outros modelos da Samsung.
Lançado com Android 10, o S20 foi atualizado apenas até o Android 13 (com a One UI 5.1). Em 2025, a Samsung tirou o modelo da lista de dispositivos com suporte oficial. Ou seja, sem Android 14 e sem mais patches de segurança.
Apesar de ainda funcionar bem para tarefas do dia a dia, a falta de suporte o torna uma escolha arriscada para quem se preocupa com atualizações e segurança digital. Para um flagship, 4 anos de vida útil está ficando abaixo do padrão atual.
3. Samsung Galaxy Note 10 (2019)
A caneta não salvou do esquecimento

O Note 10 foi, por um tempo, o queridinho dos fãs da linha Note, com sua S Pen refinada, visual elegante e bom desempenho. Mas envelheceu mais rápido do que se esperava.
Apesar de ter recebido o Android 12, não foi atualizado para o Android 13, e em 2023 a Samsung encerrou até mesmo os patches de segurança. Problemas como superaquecimento e desempenho instável começaram a surgir com mais frequência, especialmente em tarefas pesadas ou jogos.
Hoje, quem ainda usa o Note 10 sente a idade do aparelho – tanto pelo sistema desatualizado quanto pela degradação do hardware.
4. Google Pixel 4 (2019)
Bela câmera, mas… que bateria é essa?
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O Pixel 4 chegou prometendo experiências de software incríveis, câmera impecável (e de fato era excelente!) e recursos avançados de IA. Mas falhou em algo básico: a bateria.
Com míseros 2.800 mAh, o Pixel 4 mal aguentava o dia todo. Usuários reclamavam da autonomia já nos primeiros meses. E apesar da promessa do Google de atualizações constantes, o aparelho recebeu apenas 3 anos de suporte oficial. Em 2022, já estava fora do ciclo de updates.
A ironia? O Pixel 4 foi descontinuado ainda em 2020 — menos de um ano após o lançamento. Um flagship que saiu de cena cedo demais.
5. Sony Xperia 1 II (2020)
Um flagship que ninguém lembra — com razão
A Sony apostou alto com o Xperia 1 II: tela OLED 4K, câmeras de respeito e foco em criadores de conteúdo. Mas tropeçou em pontos cruciais.
A bateria era fraca e não sustentava o uso intenso. Além disso, a empresa foi lenta nas atualizações: o aparelho ficou no Android 12, sem direito ao Android 13. Usuários relataram problemas de desempenho após updates, como travamentos e bugs em apps nativos.
Com uma experiência inconsistente e falta de compromisso com atualizações, o Xperia 1 II virou um exemplo de como a Sony perdeu espaço no mercado mobile.
6. LG Velvet 5G (2020)
O flagship promissor de uma marca que pulou do barco

O LG Velvet tentou reposicionar a marca no segmento premium, com um visual moderno e suporte ao 5G. E até tinha potencial. O problema? A LG saiu do mercado de smartphones em 2021.
Mesmo após prometer três anos de atualizações para seus modelos mais recentes, a empresa não entregou o que prometeu. O Velvet até recebeu o Android 12 (e em alguns mercados, o 13), mas o suporte foi inconsistente. Em 2025, os servidores de updates da LG foram oficialmente desligados.
Sem atualizações, sem segurança e sem futuro, o Velvet virou órfão — e seu envelhecimento foi inevitável.
Nem todo top de linha vale a pena no longo prazo
Esses exemplos mostram que preço e potência no lançamento não garantem longevidade. O suporte de software, atualizações de segurança e a qualidade geral do projeto fazem toda a diferença com o tempo. Se você quer investir em um celular top de linha que envelheça bem, vale ficar de olho em marcas que oferecem 4 ou 5 anos de atualizações garantidas (como Samsung, Google e Apple), além de boas avaliações de durabilidade e suporte contínuo.
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