Vale a pena? Veja 5 pontos cruciais sobre a RTX 5060 (Sim, são só 8 GB de memória)

A nova GeForce RTX 5060 chegou ao mercado brasileiro, prometendo bom desempenho para jogos em 1080p. Se você está considerando um upgrade, aqui estão os principais pontos sobre essa a nova placa de vídeo de entrada da NVIDIA baseada na arquitetura Blackwell.

1. RTX 5060: foco no 1080p

A RTX 5060 foi projetada com um alvo claro: opção custo-benefício para quem joga em 1080p. Essa resolução, ainda a mais popular entre os jogadores, é onde a placa realmente brilha, entregando taxas de quadros consistentes em jogos modernos com as configurações no alto ou no máximo.⁠ ⁠

Com preço sugerido de US$ 299 no exterior, ela chega ao Brasil com preços variando conforme o modelo e fabricante. O modelo mais acessível, a Gigabyte RTX 5060 WINDFORCE, está sendo oferecido por R$ 2.599,90, enquanto opções mais robustas, como a ASUS TUF RTX 5060, podem chegar a R$ 3.099,90.

Além da versão para desktop, também começaram a chegar ao mercado notebooks gamers com GPU RTX 5060 Laptop. Os preços sugeridos partem de US$ 1.099.

2. Arquitetura moderna, mas com apenas 8 GB de VRAM

A RTX 5060 utiliza a GPU GB206 (GB206-250-A1), baseada na arquitetura Blackwell, com 3.840 núcleos CUDA e 8 GB de memória GDDR7, conectados por uma interface de 128 bits.

Só que aí entra o debate: 8 GB ainda são suficientes em 2025?

Para quem joga em 1080p, o foco declarado da 5060, essa quantidade de memória pode atender, especialmente quando somada ao uso de tecnologias como DLSS 4, que alivia a carga da GPU ao reconstruir quadros com IA.⁠‌⁠

Mas é importante deixar claro: há jogos atuais que já ultrapassam esse limite em texturas e buffers, principalmente se configurados com tudo no ultra. Então, se você está pensando a longo prazo, ou em resoluções mais altas, vale ficar atento.

Há também o aspecto de quem busca outros pontos de uso, como, por exemplo, rodar modelos de IA generativo localmente. Para quem gosta de brincar, ou usar profissionalmente,  IAs de geração de imagens e de vídeos, ou LLMs quantizados, terá nos 8 GB de VRAM um grande limitador.

Em termos de clock, a placa opera com boost de até 2.497 MHz

3. Suporte ao DLSS 4 e ao Multi Frame Generation

A RTX 5060 é compatível com a tecnologia DLSS 4, que utiliza inteligência artificial para melhorar a taxa de quadros em jogos, mantendo a qualidade visual, e também ao Multi Frame Generation, que gera até três quadros adicionais por quando renderizado. Segundo a NVIDIA, mais de 125 jogos e aplicativos já são compatíveis com o DLSS4 e Multi-frame generation.

4. Desempenho competitivo

Nos primeiros testes de desempenho divulgados pelo Guru3D, a RTX 5060 mostra que não veio para ser apenas uma substituta modesta da 4060. Em benchmarks sintéticos, como o 3DMark, a placa registrou resultados equivalentes aos de modelos bem mais caros, como a RTX 3070, a RTX 4060 Ti e até a Radeon RX 6750 XT. O desempenho varia conforme o cenário testado.

O destaque, no entanto, vai para a performance em jogos reais. No caso de Hitman 3, a RTX 5060 superou a 4060 com ganhos entre 16% e 24% nas taxas de quadros, com o maior salto observado em resoluções 4K — o que sugere um ganho em eficiência por watt e melhores pipelines de renderização na arquitetura Blackwell.⁠‌⁠

Full HD (1920×1080 pixels)

Wide QuadHD (2560x1440pixels)

Ultra HD (3840X2160 pixels)

Mesmo que o foco da placa seja o 1080p, a capacidade de escalar em resoluções mais altas e manter competitividade com GPUs de uma categoria acima mostra que a 5060 pode ter um ciclo de vida mais longo do que se imaginava inicialmente, desde que os 8 GB de VRAM não se tornem um gargalo prematuro.

5. Consumo e fonte: o que você precisa pra rodar a 5060

TGP (Total Graphics Power) de 145 W, para alimentar a RTX 5060 com estabilidade, a NVIDIA recomenda uma fonte de pelo menos 550 W, com conector PCIe de 8 pinos — o padrão tradicional, sem exigência de adaptadores especiais.

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