Homem abre seu HD externo defeituoso e descobre farsa absurda: era só um chip colado com cola quente

Homem abre seu HD externo defeituoso e descobre farsa absurda: era só um chip colado com cola quente

Não foi um estalo de desconfiança nem um sinal de alerta que levou um usuário a abrir seu HD externo. Foi o fim da linha: depois de três anos em uso, o dispositivo simplesmente parou. Ao desmontar a carcaça, esperando talvez ver um cabo solto ou algo queimado, ele se deparou com um cenário que mais parecia uma pegadinha malfeita: nada de disco, nada de partes móveis. Apenas um chip de memória flash bem simples, ligado ao conector USB e preso com cola quente.‍

Ao lado dele, um pedaço de metal, cuidadosamente posicionado para imitar o peso de uma HD real. O truque era convincente. O sistema operacional reconhecia o dispositivo como uma unidade de 1 TB, graças a uma manipulação interna. Mas tudo era fachada.

O golpe da “HD fake”: um velho truque com embalagem nova

O caso foi inicialmente compartilhado no Reddit, onde rapidamente chamou atenção. Mesmo com a postagem original já deletada, o relato foi replicado por sites como o GameStar e reacendeu uma preocupação antiga: a proliferação de produtos falsificados, principalmente em relação à unidades de armazenamento.

Quem compraria uma HD dessas em pleno 2025? Muita gente. A busca por preços baixos e a promessa de grandes capacidades atraem até muitas pessoas. O problema é que, em tempos de marketplaces abertos, nem sempre o que está na embalagem corresponde ao conteúdo real.

Mais comum do que parece — e difícil de detectar

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Nos comentários da postagem, outros usuários relataram experiências parecidas. Alguns compraram supostas unidades da Seagate ou Western Digital em lojas online de renome, como a Amazon. Só descobriram o golpe depois que o produto falhou ou apresentava desempenho muito abaixo do esperado.

Em certos casos, o golpe é ainda mais elaborado: alguém compra o produto verdadeiro, abre, substitui o conteúdo por componentes falsos, fecha novamente e devolve. O item, agora adulterado, volta ao estoque e é revendido como novo, sem que o vendedor perceba o que houve.

Como se proteger: teste antes que seja tarde

Não há fórmula mágica para escapar de fraudes como essa, mas há formas de reduzir o risco. A primeira dica é testar o hardware assim que ele chega. Ferramentas gratuitas como o CrystalDiskInfo, H2testw ou Blackmagic Disk Speed Test ajudam a identificar se a velocidade e a capacidade condizem com o prometido. Chips falsificados costumam apresentar falhas em poucos gigabytes gravados, além de velocidades inconsistentes.

Evite também produtos genéricos de marcas desconhecidas, especialmente quando o preço for bom demais para ser verdade. Mas cuidado: nem mesmo marcas famosas estão imunes a esse tipo de golpe, principalmente quando envolvem revendedores terceiros ou compras de segunda mão.

Mesmo com testes e cuidados, os golpistas seguem encontrando formas de burlar a desconfiança dos compradores. Em um caso recente, descobriu-se que HDs usados estavam sendo vendidos como novos após terem os dados de uso manipulados para esconder o desgaste real do componente. Ou seja, até mesmo um disco aparentemente legítimo pode esconder riscos invisíveis à primeira vista.

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