Gamer monta PC após 15 anos e abandona de vez o PS5: “não fazia ideia do quanto jogar a mais de 100 FPS faria tanta diferença.”

O plano era simples. Depois de mais de uma década trabalhando apenas com Linux e MacBooks, um usuário do Reddit decidiu montar um PC gamer. A ideia parecia inocente: algo casual, só para jogar de vez em quando. Na prática, isso virou uma obsessão — e o PS5 ficou esquecido.

Tudo começou com um “setup básico”⁠… que não ficou básico por muito tempo

No início, a configuração parecia bem equilibrada: Processador AMD Ryzen 7 7700, cooler DeepCool AK620, uma RTX 3060 da Gigabyte, 32 GB de RAM DDR5 da Kingston rodando a 6000 MHz e uma SSD Samsung 990 PRO. Na parte de alimentação, uma fonte MSI de 850W. Tudo isso acomodado em um gabinete Be Quiet! Pure Base 500DX, que apareceu em promoção pela metade do preço.

O monitor já estava na mesa, um MSI MAG 274UPF com resolução 4K e taxa de atualização de 144 Hz, que antes servia como tela externa para um MacBook.

A montagem correu sem sustos. Segundo ele, a mistura de memória dos velhos tempos com tutoriais no YouTube e até uma ajudinha do ChatGPT fez tudo funcionar de primeira.

Duas semanas depois… o PS5 virou peça de decoração

O que era pra ser um setup “modesto” não durou muito. Bastaram alguns dias para perceber que a RTX 3060 simplesmente não acompanhava bem os jogos em 4K a 144 Hz. Ela até segurava 60 quadros por segundo na maioria dos jogos, mas quem experimenta mais de 100 FPS descobre rapidamente que não tem mais volta.

Resultado: a 3060 foi devolvida e substituída por uma RTX 5080. E o PS5? Desde então, não foi mais ligado.

“Eu realmente não fazia ideia do quanto jogar a mais de 100 FPS faria tanta diferença. É simplesmente outro nível de experiência”, comentou ele no post.

Uma vez PC gamer… difícil olhar pra trás

Nos comentários, muita gente se identificou. Um usuário resumiu bem: “Quando você vê um jogo rodando em 4K a 120 FPS ou mais, não tem como voltar para os consoles.” Outro lembrou de algo que só quem joga no PC entende: mods. Seja para melhorar gráficos, adicionar conteúdos ou transformar completamente os jogos, esse é um universo que simplesmente não existe nos consoles.

O dono do post concordou na hora. “Nossa, bem lembrado! Eu mexia com mods lá por 2010… espero que ainda seja tão divertido quanto naquela época.”

No fim das contas, só alegria (e muitos frames)

O que começou como um projeto pra “matar a saudade de montar PCs” virou uma paixão renovada. E a velha história se repete: quem descobre a liberdade, a customização e a potência do PC dificilmente consegue voltar para o universo fechado dos consoles.

Se tem arrependimento? Nenhum. Só sobrou espaço para mais FPS.

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