Executivo da Apple aponta possível fim do iPhone em 10 anos; entenda

Executivo da Apple aponta possível fim do iPhone em 10 anos; entenda

Durante o julgamento antitruste que coloca a Alphabet, holding que controla o Google, no centro de uma investigação sobre práticas monopolistas, um nome de peso da Apple entrou em cena: Eddy Cue, vice-presidente sênior de serviços da empresa. Conhecido por ter intermediado o acordo que tornou o Google o buscador padrão do Safari, Cue também aproveitou a ocasião para lançar ideias provocativas sobre o futuro da tecnologia pessoal — e do próprio iPhone.

Apple pensa além do smartphone

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Ao ser questionado sobre os próximos passos da Apple, Cue deixou claro que a empresa está de olho em uma transição tecnológica impulsionada pela inteligência artificial. Ele mencionou planos para integrar ferramentas como ChatGPT, Perplexity e o buscador da Anthropic diretamente no navegador Safari A proposta é tornar a experiência de busca mais fluida e personalizada, dispensando a necessidade de recorrer a mecanismos tradicionais, como o Google, que rebateu, afirmando que não é verdade que as buscas estejam caindo.

Mas a declaração que mais chamou atenção foi outra: para Cue, existe uma chance real de que o iPhone se torne desnecessário dentro de uma década. A fala, embora ousada, reflete uma visão estratégica que estaria sendo desenhada internamente.

Tim Cook quer um dispositivo que te acompanhe o dia todo

tim cook

Segundo informações da Bloomberg, esse possível “fim” do iPhone se encaixa nos planos de longo prazo de Tim Cook. O CEO da Apple estaria empenhado em criar uma nova geração de dispositivos — menos invasivos e mais integrados ao cotidiano — como os óculos inteligentes. A ideia é simples: substituir a tela que você carrega no bolso por algo que esteja sempre com você, sem a necessidade de ser tocado a todo momento.

Esse conceito começou a tomar forma com o lançamento do Vision Pro, classificado como o primeiro “computador espacial” da Apple. Apesar de sua recepção inicial morna e do preço elevado, a empresa estaria desenvolvendo uma versão mais acessível, prevista para chegar ao mercado no fim do ano.

Outro executivo que segue nessa mesma linha é Mark Zuckerberg. O CEO da Meta já declarou que os óculos inteligentes tomarão o protagonismo dos smartphones.

“Os óculos serão a principal plataforma de computação, assim como os telefones são hoje. No entanto, isso não elimina os celulares, assim como os PCs continuam relevantes mesmo após a ascensão dos smartphones“, destacou Zuckerberg.

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