
Conheça o 80 Plus Ruby, novo padrão de certificação para fontes de alimentação de servidores
Conheça o 80 Plus Ruby, novo padrão de certificação para fontes de alimentação de servidores
Um novo padrão de eficiência energética para fontes de alimentação acaba de entrar no radar do setor de tecnologia. Chamado de 80 Plus Ruby, ele estabelece requisitos ainda mais rigorosos que o já conhecido 80 Plus Titanium. O foco, desta vez, são os blocos de alimentação para servidores, especialmente aqueles voltados para operações de alta demanda, como inteligência artificial e data centers.
O que muda com o 80 Plus Ruby?
Para conquistar o selo Ruby, a fonte precisa atingir níveis de eficiência extremamente altos. Em situações de carga média, operando a 50% da capacidade, o sistema deve entregar, no mínimo, 96,5% de eficiência energética. Já em condições extremas, seja com apenas 5% ou com 100% de carga, o índice não pode cair abaixo de 90% e 92%, respectivamente.
Além disso, há uma exigência específica relacionada ao fator de potência, crucial para reduzir perdas na rede elétrica. O padrão exige que, entre 5% e 10% de carga, o fator não fique abaixo de 0,9. Quando o consumo ultrapassa os 20% da potência nominal, o mínimo aceito sobe para 0,96, refletindo uma operação muito mais limpa e estável.
Primeiros modelos já foram certificados
A Delta Electronics foi uma das primeiras empresas a colocar produtos no mercado com essa nova certificação. Seus modelos para servidores, com impressionantes 5.500 watts de potência, foram desenvolvidos para ambientes críticos, como clusters de IA e supercomputação.
Esses equipamentos alcançam uma eficiência de até 97,5%, com fator de potência sempre acima de 0,96, mesmo sob condições de uso extremo.
À medida que a demanda por processamento cresce — puxada por IA, computação em nuvem e serviços online —, a eficiência dos servidores se torna um tema central. Reduzir perdas elétricas significa economia operacional, menor emissão de calor e impacto ambiental reduzido.
O surgimento do 80 Plus Ruby sinaliza um novo patamar de exigência no design de hardware corporativo. A expectativa agora é que outros fabricantes sigam o mesmo caminho, preparando linhas de produtos que atendam não apenas às necessidades de performance, mas também aos desafios energéticos da próxima década.
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