10 filmes e séries baseados em lendas urbanas que dão um frio na espinha

10 filmes e séries baseados em lendas urbanas que dão um frio na espinha

As lendas urbanas e folclóricas permeiam todas as culturas, passando de geração em geração através de sussurros noturnos e advertências sussurradas. Histórias de criaturas misteriosas, fantasmas vingativos e maldições ancestrais que, embora pareçam apenas contos para assustar crianças, carregam medos coletivos que transcendem o tempo.

Hollywood e as plataformas de streaming descobriram o potencial dessas narrativas, transformando-as em experiências visuais que exploram nossos temores mais profundos. Não é coincidência que muitos dos filmes mais perturbadores da história do cinema tenham suas raízes em histórias que pessoas reais acreditam – ou já acreditaram.

Esses filmes e séries não apenas entretêm com sustos momentâneos. Eles funcionam como espelhos culturais, refletindo ansiedades sociais e medos coletivos que persistem em nosso inconsciente. Através das telas, revivemos os mesmos temores que nossos ancestrais compartilhavam ao redor de fogueiras.

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1. A Maldição da Chorona (2019)

A Maldição da Chorona (2019)

A história nas telas

Ambientado na Los Angeles dos anos 1970, o filme acompanha Anna Tate-Garcia (Linda Cardellini), uma assistente social viúva que investiga um caso de possível negligência infantil. Ao se aprofundar no caso, ela desperta La Llorona, uma entidade sobrenatural que afogou seus próprios filhos e agora busca novas crianças para substituí-los.

A lenda original

La Llorona (“A Chorona”) é uma das lendas mais antigas e difundidas da América Latina. A versão mais comum conta a história de uma mulher que, após descobrir a traição do marido ou ser abandonada por ele, afoga seus filhos em um rio por vingança ou desespero. Consumida pela culpa, seu espírito vaga eternamente próximo a corpos d’água, chorando e buscando seus filhos perdidos – ou crianças para substituí-los.

Conexões culturais

Esta lenda tem raízes pré-colombianas, com variações em quase todos os países latino-americanos. No México, onde a história é mais forte, La Llorona funciona como um conto de advertência para crianças, ensinando-as a não sair sozinhas à noite. A figura da “mulher de branco” que chora por uma perda trágica aparece em diversas culturas ao redor do mundo, mostrando como esses arquétipos de terror são universais.

Curiosidades de produção

O diretor Michael Chaves e parte da equipe relataram experiências inexplicáveis durante as filmagens, incluindo choros femininos em locais vazios do set. A atriz Linda Cardellini estudou extensivamente o mito para compreender a complexidade emocional por trás da entidade, buscando mostrar não apenas o lado aterrorizante, mas também a tragédia humana por trás da figura.

Onde assistir: HBO Max, Apple TV, Google Play Filmes e TV

2. O Chamado (2002)

O Chamado

A história nas telas

Naomi Watts interpreta Rachel Keller, uma jornalista investigativa que descobre uma fita de vídeo amaldiçoada. Quem a assiste recebe um telefonema anunciando que morrerá em sete dias. Após assistir à fita, Rachel precisa desvendar o mistério por trás da maldição para salvar a si mesma e seu filho.

A lenda original

O filme adapta a lenda japonesa de Banchō Sarayashiki, que remonta ao período Edo (1603-1868). Conta a história de Okiku, uma serva acusada injustamente de quebrar um prato valioso da família para quem trabalhava. Como punição, foi jogada em um poço onde morreu. Seu espírito continua a assombrar o local, contando incessantemente até nove (o número de pratos restantes) e emitindo gritos aterrorizantes ao perceber a falta do décimo.

Conexões culturais

Essa lenda exemplifica um elemento comum no folclore japonês: o “onryō” – espírito vingativo feminino que retorna para atormentar os vivos após uma morte injusta. Esses fantasmas tipicamente aparecem com longos cabelos negros cobrindo o rosto e vestidos brancos, características que se tornaram icônicas no J-Horror e posteriormente foram adotadas pelo cinema ocidental.

Curiosidades de produção

“O Chamado” foi um dos primeiros filmes a popularizar o horror japonês nos EUA, iniciando uma onda de remakes de filmes asiáticos de terror. A cena em que Samara sai da TV tornou-se um dos momentos mais icônicos do cinema de terror moderno. O diretor Gore Verbinski passou semanas estudando filmes de terror japoneses para capturar a atmosfera de horror psicológico sutil, distanciando-se do terror explícito americano.

Onde assistir: Mercado Play, AppleTV, Google Play Filmes e TV

3. Cidade Invisível (2021)

Cidade Invisível

A história nas telas

A série brasileira da Netflix acompanha Eric (Marco Pigossi), um policial ambiental que, após a morte misteriosa de sua esposa, descobre um mundo oculto onde entidades do folclore brasileiro vivem disfarçadas entre humanos. Conforme investiga, percebe que sua própria história está conectada a esse universo sobrenatural.

A lenda original

A série não se baseia em uma única lenda, mas traz diversas figuras do folclore brasileiro para o contexto urbano moderno. Entre elas estão o Saci-Pererê, a Cuca, o Curupira, a Iara e o Corpo-Seco – todos apresentados com uma abordagem mais sombria e complexa que a versão infantil popularizada.

Conexões culturais

O folclore brasileiro representa uma rica mistura das tradições indígenas, africanas e europeias. Essas lendas tradicionalmente serviam como forma de explicar fenômenos naturais, estabelecer conexão com a terra e transmitir valores morais. A série atualiza essas figuras, mostrando-as como seres com dilemas humanos em um Brasil contemporâneo, destacando questões ambientais e identitárias.

Curiosidades de produção

Criada pelo renomado diretor Carlos Saldanha (de “A Era do Gelo” e “Rio”), a série foi uma tentativa bem-sucedida de levar o folclore brasileiro para uma audiência global. Os atores que interpretam as entidades folclóricas passaram por treinamentos específicos para incorporar os movimentos e características de seus personagens, combinando elementos tradicionais com interpretações contemporâneas.

Onde assistir: Netflix

4. Lenda Urbana (1998)

Lenda Urbana (1998)

A história nas telas

Ambientado em uma universidade americana, o filme acompanha Natalie (Alicia Witt) e seus amigos enquanto uma série de assassinatos ocorre no campus, todos baseados em famosas lendas urbanas. A protagonista percebe o padrão e tenta descobrir a identidade do assassino antes que ela mesma se torne uma vítima.

As lendas originais

O filme incorpora diversas lendas urbanas populares, incluindo:

  • O assassino no banco traseiro: uma pessoa dirige à noite e é alertada por outro motorista sobre alguém escondido em seu carro.
  • Bloody Mary: dizer repetidamente o nome desta entidade diante de um espelho a invoca.
  • O Homem do Gancho: um assassino com um gancho no lugar da mão ataca casais em áreas isoladas.
  • Gangue dos faróis apagados: gangues que atacam motoristas que piscam os faróis para alertá-los.
  • Mistura fatal de doces e refrigerante: a ingestão de doces específicos com refrigerante causa uma reação química letal.

Conexões culturais

Lendas urbanas funcionam como contos morais modernos, refletindo ansiedades contemporâneas sobre tecnologia, crime e vulnerabilidade social. Esses mitos modernos são particularmente populares entre adolescentes e jovens adultos, servindo como ritos de passagem e formas de testar limites em um ambiente controlado – contar histórias assustadoras é uma forma socialmente aceitável de explorar medos.

Curiosidades de produção

O filme inaugurou uma nova era de terror “meta” que culminaria com “Pânico”, onde os personagens conhecem as regras do gênero. Durante a produção, o elenco compartilhava lendas urbanas que haviam ouvido em suas próprias cidades, algumas das quais foram incorporadas ao roteiro final. O sucesso gerou duas sequências, explorando mais lendas urbanas de diferentes partes do mundo.

Onde assistir: Amazon Prime Video

5. A Lenda de Candyman (2021)

A Lenda de Candyman

A história nas telas

Remake espiritual do clássico de 1992, o filme segue Anthony McCoy (Yahya Abdul-Mateen II), um artista visual que se interessa pela lenda urbana do Candyman ao pesquisar sobre o antigo bairro de Cabrini-Green em Chicago. Ao aprofundar sua investigação, Anthony começa a perder sua sanidade e descobre uma surpreendente conexão pessoal com a lenda.

A lenda original

Candyman combina elementos de lendas urbanas modernas com a história de violência racial americana. Na narrativa, Daniel Robitaille era um artista negro do século XIX que foi brutalmente assassinado por um grupo de homens brancos após se apaixonar por uma mulher branca. Seu espírito retorna quando alguém diz seu nome cinco vezes diante de um espelho, trazendo consigo um gancho no lugar da mão que foi cortada durante seu linchamento.

Conexões culturais

A lenda de Candyman funciona como uma alegoria para os traumas históricos da escravidão e segregação nos EUA. O filme de 2021, dirigido por Nia DaCosta e produzido por Jordan Peele, aprofunda essas questões, abordando temas como gentrifricação, violência policial e apropriação cultural. O mito reflete como comunidades processam traumas coletivos através de histórias de horror.

Curiosidades de produção

Jordan Peele descreveu o filme como uma “sequência espiritual” do original, reconectando a narrativa às suas raízes sociais. A diretora Nia DaCosta utilizou teatros de sombras para representar eventos históricos de violência racial, criando algumas das cenas mais visualmente impactantes do filme. Tony Todd, o Candyman original, retornou para uma participação especial, mantendo a continuidade entre as produções.

Onde assistir: Amazon Prime Video Premium, Apple TV, YouTube

6. Supernatural (2005-2020)

Supernatural

A história nas telas

Durante 15 temporadas, a série acompanha os irmãos Sam e Dean Winchester em sua missão de caçar criaturas sobrenaturais pelo território americano. Ao longo de mais de 300 episódios, a dupla enfrenta desde monstros folclóricos até demônios bíblicos e deuses pagãos, tornando-se um verdadeiro compêndio audiovisual de lendas e mitos.

As lendas originais

A série explora centenas de lendas diferentes, incluindo:

  • La Llorona/Mulher de Branco: apresentada no episódio piloto como um espírito vingativo que ataca homens infiéis.
  • Wendigo: criatura canibal do folclore algonquiano que surge quando humanos consomem carne humana.
  • Bloody Mary: versão da série mostra o espírito vingativo de uma mulher que foi assassinada em frente a um espelho.
  • Gancho: a série adapta a lenda do Homem do Gancho, popular em acampamentos americanos.
  • Vampiros, lobisomens e fantasmas: recebem tratamentos únicos que mesclam o folclore tradicional com novas mitologias.

Conexões culturais

Supernatural destaca-se por sua abordagem global ao sobrenatural, incorporando mitos de diversas culturas. A série frequentemente contextualiza essas lendas, explicando suas origens culturais e evolução ao longo do tempo. Este aspecto educativo ajudou a popularizar lendas menos conhecidas e a mostrar como diferentes culturas expressam medos semelhantes através de narrativas distintas.

Curiosidades de produção

Os criadores mantinham uma extensa “bíblia” da série, documentando todas as criaturas, regras sobrenaturais e mitologias apresentadas para manter a consistência. Antropólogos e folcloristas eram ocasionalmente consultados para garantir autenticidade nas representações. O sucesso duradouro da série (15 temporadas) permitiu que explorasse lendas cada vez mais obscuras, tornando-se uma enciclopédia audiovisual do sobrenatural.

Onde assistir: Max, Amazon Prime Video

7. A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999)

A LENDA DO CAVALEIRO SEM CABEÇA

A história nas telas

Dirigido por Tim Burton, o filme acompanha Ichabod Crane (Johnny Depp), um investigador policial de Nova York enviado para a pequena comunidade de Sleepy Hollow em 1799. Seu objetivo é desvendar uma série de assassinatos por decapitação, supostamente cometidos pelo fantasma de um mercenário hessiano sem cabeça.

A lenda original

A história foi imortalizada por Washington Irving em seu conto “The Legend of Sleepy Hollow” (1820), mas tem raízes no folclore europeu. Lendas sobre cavaleiros sem cabeça existem em diversas culturas, como o Dullahan irlandês – um cavaleiro que carrega sua própria cabeça e cuja parada diante de uma casa prenuncia a morte de um de seus moradores. Os colonizadores europeus trouxeram essas histórias para a América, onde elas foram adaptadas ao contexto local.

Conexões culturais

A figura do cavaleiro sem cabeça representa o medo do desconhecido e da morte violenta. No contexto americano, a lenda também reflete as tensões da era revolucionária, quando mercenários estrangeiros (como os hessianos) lutavam ao lado dos britânicos contra os colonos. O conto de Irving tornou-se um dos primeiros clássicos da literatura americana, ajudando a estabelecer uma identidade cultural própria.

Curiosidades de produção

Tim Burton construiu um verdadeiro vilarejo para as filmagens, criando a atmosfera gótica característica de seu estilo. Christopher Walken, que interpreta o Cavaleiro antes de sua decapitação, não tem uma única linha de diálogo no filme. O cineasta optou por um visual inspirado nas gravuras da época, utilizando predominantemente azuis e cinzas para criar um mundo quase monocromático, rompido apenas pelo vermelho vibrante do sangue.

Onde assistir: Mercado Play, AppleTV, Google Play Filmes e TV

8. O Ritual (2017)

O Ritual

A história nas telas

Baseado no romance homônimo de Adam Nevill, o filme acompanha quatro amigos britânicos que fazem uma trilha na floresta sueca em homenagem a um amigo falecido. Ao se perderem, eles encontram estranhos símbolos e uma cabana abandonada, sendo perseguidos por uma entidade ancestral adorada por uma seita local.

A lenda original

O monstro do filme é inspirado no Jötunn da mitologia nórdica, uma raça de gigantes frequentemente associada ao caos e à destruição. Esses seres eram considerados os principais antagonistas dos deuses Æsir (como Odin e Thor) e representavam as forças primordiais da natureza. Na adaptação do filme, o Jötunn é apresentado como um descendente direto de Loki, o deus da trapaça.

Conexões culturais

A mitologia nórdica permanece profundamente enraizada na cultura escandinava, influenciando desde nomes de pessoas e lugares até feriados e tradições. As florestas nórdicas, densas e aparentemente intermináveis, sempre foram ambientes propícios para lendas sobre criaturas que habitam suas profundezas. O filme captura esse aspecto do folclore nórdico, onde a natureza selvagem é simultaneamente bela e ameaçadora.

Curiosidades de produção

As filmagens ocorreram nas montanhas Carpácias da Romênia, não na Suécia, para capturar o aspecto mais selvagem e remoto necessário para a narrativa. O design da criatura foi criado para ser simultaneamente majestoso e aterrorizante, misturando elementos humanos e animais. O diretor David Bruckner se inspirou no filme “O Iluminado” para construir a sensação crescente de paranoia e isolamento.

Onde assistir: YouTube (6,90), Apple TV, Google Play Filmes e TV

9. O Homem das Sombras (2012)

O Homem das Sombras

A história nas telas

Protagonizado por Jessica Biel, o filme se passa em uma pequena cidade americana onde crianças desaparecem misteriosamente. Os moradores atribuem os sumiços a uma figura conhecida como “Homem Alto” (The Tall Man). A enfermeira Julia Denning entra em desespero quando seu próprio filho desaparece, levando-a a descobrir verdades perturbadoras sobre a comunidade.

A lenda original

Embora não seja uma adaptação direta, o filme apresenta paralelos com a lenda do Slender Man, uma das mais famosas criações da era digital. Surgido em 2009 em um fórum online chamado Something Awful, Slender Man foi criado por Eric Knudsen (sob o pseudônimo “Victor Surge”) como parte de um concurso de edição de imagens. A entidade é descrita como uma figura alta, magra, sem face, vestida em traje formal preto, que persegue e sequestra crianças.

Conexões culturais

O Slender Man representa um fenômeno raro: uma lenda urbana cuja origem é completamente documentada e recente. Sua rápida disseminação demonstra como as lendas urbanas evoluíram na era digital, propagando-se através de fóruns, vídeos, jogos e histórias online conhecidas como “creepypastas”. A entidade se tornou tão enraizada na cultura popular que muitos jovens começaram a acreditar em sua existência real, levando inclusive a incidentes violentos no mundo real.

Curiosidades de produção

Embora “O Homem das Sombras” tenha sido lançado após a popularização do Slender Man, o diretor Pascal Laugier afirma que desenvolveu o conceito independentemente. O filme subverte as expectativas de um horror sobrenatural ao revelar camadas sociais mais complexas em seu terceiro ato. Jessica Biel também atuou como produtora, interessada em explorar o lado psicológico do terror.

Onde assistir: Prime Video

10. O Albergue (2005)

O Albergue

A história nas telas

Dirigido por Eli Roth e produzido por Quentin Tarantino, o filme segue três mochileiros – Paxton, Josh e Óli – que viajam pela Europa buscando aventuras. Atraídos para um albergue na Eslováquia com promessas de festas e mulheres bonitas, eles descobrem um terrível esquema onde turistas são vendidos para clientes ricos que pagam para torturá-los e matá-los.

A lenda original

O filme se baseia em uma lenda urbana moderna sobre “turismo de tortura” ou “clubes de caça humana” que supostamente existiriam em países do Leste Europeu. Segundo esses rumores, organizações secretas sequestram turistas desavisados para vendê-los como alvos de tortura para clientes ricos em busca de experiências extremas. Embora não haja evidências concretas da existência desses clubes, o medo de ser vítima em um país estrangeiro ressoa com os temores de muitos viajantes.

Conexões culturais

Esta lenda urbana reflete ansiedades contemporâneas sobre viajar para regiões menos familiares e a vulnerabilidade de estar em território desconhecido. Após a queda do comunismo, muitos países do Leste Europeu foram retratados pela mídia ocidental como lugares perigosos e sem lei, alimentando percepções distorcidas. O filme explora o choque cultural e o preconceito ocidental contra essas regiões, enquanto inverte expectativas ao retratar americanos como ingênuos e vulneráveis.

Curiosidades de produção

Eli Roth concebeu a ideia após descobrir um site que supostamente oferecia a oportunidade de atirar em pessoas por dinheiro na Tailândia (site que depois se revelou uma farsa). O diretor pesquisou casos reais de tráfico humano e turismo sexual para emprestar verossimilhança à narrativa. O filme foi tão perturbador que vários espectadores desmaiaram durante as exibições iniciais, criando um buzz de marketing involuntário.

Onde assistir: HBO Max, Amazon Prime Video (11,90), Apple TV

O poder duradouro das lendas urbanas e folclóricas na ficção

As lendas que inspiraram esses filmes e séries continuam a evoluir, adaptando-se a novos contextos e tecnologias. O cinema apenas amplifica seu alcance e impacto, dando forma visual a medos que antes existiam apenas em nossa imaginação coletiva.

O que torna essas histórias tão eficazes no cinema é sua conexão com medos universais e ancestrais: o desconhecido, a morte, a punição por transgressões morais e o sobrenatural. Ao assistir a filmes baseados em lendas, participamos de um ritual contemporâneo de contar histórias assustadoras, semelhante ao que nossos antepassados faziam ao redor do fogo.

A próxima vez que você assistir a um desses filmes, lembre-se: o verdadeiro terror não está nos efeitos especiais ou nos sustos momentâneos, mas na possibilidade de que aquela história que você sempre acreditou ser apenas ficção talvez tenha um fundo de verdade.

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