PolicyIQ: IA desenvolvida no México simula decisões de Donald Trump para prever cenários geopolíticos

PolicyIQ: IA desenvolvida no México simula decisões de Donald Trump para prever cenários geopolíticos

Em um mundo político cada vez mais instável, uma ferramenta inusitada chama a atenção: PolicyIQ, um chatbot de inteligência artificial que simula decisões de Donald Trump e projeta possíveis desdobramentos geopolíticos. Criada no Instituto Tecnológico de Monterrey. A IA tem como missão ajudar governos, empresas e instituições a se prepararem para um futuro incerto. Ela pode ser acessada pelo ChatGPT, como um modelo pré-treinado, como qualquer outro

IA baseada em decisões reais

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O grande diferencial do PolicyIQ está na base de dados usada para alimentar a IA: documentos oficiais como ordens executivas e planos estratégicos não oficiais, como o Project 2025, ligado à Fundação Heritage. A partir disso, o sistema simula decisões em áreas como imigração, comércio, segurança e finanças.

O foco não é prever o que Trump fará, mas sim explorar diferentes cenários a partir das prioridades documentadas de seu governo. Como explicou o professor Roberto Durán à Wired, idealizador do projeto, o modelo foi pensado para capturar a lógica estratégica das decisões, e não imitar a personalidade do político.

GPT por trás das simulações

A IA utiliza uma arquitetura baseada no GPT (Generative Pre-trained Transformer) da OpenAI, o que permite gerar interações complexas em linguagem natural. Isso torna a ferramenta acessível até para quem não tem conhecimento técnico, permitindo simular negociações, reações políticas e consequências de longo prazo.

Além disso, o sistema pode evoluir: ele acompanha novos dados, avalia riscos, sugere respostas e simula como diferentes contextos políticos podem se desenrolar com base nas ações de Trump — ou de outros líderes, caso seja ajustado para isso.

Estratégia e gestão de crises em tempo real

A utilidade prática do PolicyIQ vai além da análise acadêmica. Governos, ONGs e grandes corporações podem usar a ferramenta para testar estratégias, antecipar crises e tomar decisões baseadas em projeções mais estruturadas.

Um modelo que pode ser adaptado

Apesar de estar calibrado para Trump, o modelo pode ser aplicado a outros líderes e contextos. Basta ter acesso a documentos que orientem a política daquele personagem. O importante, segundo os criadores, é deixar claro que a IA não representa uma opinião política, mas sim uma ferramenta neutra de análise estratégica.

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