Nintendo Switch 2: um pequeno grande detalhe está fazendo falta
Nintendo Switch 2: um pequeno grande detalhe está fazendo falta
O Nintendo Switch 2 está chegando com tudo: lançamento marcado para 5 de junho, um preço inicial de US$ 449,99 e uma apresentação especial que revelou detalhes como data, valor e os primeiros jogos. O hype está nas alturas para esse novo híbrido de console portátil e doméstico da Nintendo, mas nem tudo são flores.
Entre preços salgados de jogos e decisões polêmicas, uma notícia recente pegou muita gente de surpresa, e não de um jeito bom: o Switch 2 não terá um sistema de conquistas. Isso mesmo, aquele recurso adorado por tantos jogadores, presente em plataformas como PlayStation, Xbox e Steam, vai ficar de fora mais uma vez. Vamos entender o que isso significa e por que está gerando tanto burburinho.
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Uma tradição da Nintendo, mas será que faz sentido em 2025?
Para quem acompanha a Nintendo há tempos, a ausência de conquistas não é exatamente uma novidade. O Wii, o Wii U e o Switch original também passaram longe desse sistema de troféus ou achievements que virou padrão na indústria. A empresa sempre marchou ao som do seu próprio tambor, priorizando experiências únicas em vez de seguir tendências.
Em entrevista ao Polygon, a Nintendo confirmou que o Switch 2 seguirá essa linha: nada de um sistema unificado de conquistas no console. Alguns jogos podem até ter seus próprios desafios internos, mas não espere uma lista oficial para exibir suas façanhas no perfil.
Para os caçadores de troféus, isso é um balde de água fria. Quem curte desbloquear aquele “Platina” ou ostentar 100% de conclusão vai sentir falta de um recurso que, para muitos, dá um gás extra à jogatina. Por outro lado, os fãs mais casuais da Nintendo, aqueles que só querem curtir um Mario ou Zelda sem pressão, podem nem ligar. Ainda assim, em 2025, com conquistas sendo quase um padrão da indústria, a decisão soa como um passo fora do ritmo.
O que os fãs estão achando?
A reação da comunidade tem sido mista. Para alguns, a falta de conquistas pode até influenciar a escolha de plataforma para jogos multiplataforma. Imagine um título como Elden Ring ou Hollow Knight saindo para Switch 2, PS5 e Xbox. Muita gente vai preferir as versões com troféus para caçar, mesmo que o portátil da Nintendo tenha seu charme.
Outros, porém, defendem a postura da empresa: “Se eu quero conquistas, jogo no Steam. O Switch é sobre diversão descompromissada”, diz um comentário típico nas redes. É verdade que o recurso é opcional, quem não curte pode ignorar, mas ter a opção seria um agrado e tanto para uma base de fãs que só cresce.
Não é o único ponto de tensão
A ausência de conquistas não é o único detalhe que tem gerado murmúrios. Os preços dos jogos do Switch 2 também estão dando o que falar: Mario Kart World, por exemplo, vai custar US$ 80 na versão digital e impressionantes US$ 90 na física. Outro jogo, o Switch 2 Welcome Tour, uma espécie de tutorial interativo para mostrar as novidades do console, será vendido separadamente, em vez de vir incluso como presente para os compradores.
Some isso a incertezas sobre o preço final do console, que pode subir por causa de tarifas anunciadas pelo governo Trump, e o clima fica ainda mais tenso. A Nintendo até adiou as pré-vendas nos EUA, originalmente previstas para 9 de abril, para avaliar esses impactos. Ou seja, o Switch 2 está chegando com hype, mas também com algumas nuvens no horizonte.
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