John Wick 5 confirmado! Enquanto aguarda, se liga nessas curiosidades dos 4 filmes da franquia

Os fãs de ação têm motivo para comemorar: durante a CinemaCon 2025, a Lionsgate soltou a bomba que todos esperavam: John Wick 5 está oficialmente confirmado! Keanu Reeves vai voltar a vestir o terno impecável e trazer de volta o matador mais estiloso do cinema. O estúdio já está trabalhando no roteiro, mas, como de costume, mantém tudo em segredo absoluto.

Enquanto o dia da estreia não chega, que tal mergulhar em algumas curiosidades incríveis dos quatro filmes já lançados? Prepare-se para ficar de queixo caído com o que rola por trás das câmeras dessa franquia que redefiniu o gênero de ação.

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1. Keanu Reeves, o rei das cenas de ação (e da gripe)

Keanu Reeves não é só o rosto de John Wick, ele é o corpo, os socos e as piruetas também. No primeiro filme, John Wick: De Volta ao Jogo, ele fez cerca de 90% das próprias cenas de ação, incluindo a memorável sequência na boate, que ele aprendeu e gravou no mesmo dia!

E tem mais: o diretor Chad Stahelski, que já foi dublê de Keanu em Matrix, revelou que, durante essa filmagem, o ator estava com uma febre de 40°C por causa de uma gripe. Mesmo assim, ninguém conseguia convencê-lo a fazer uma pausa. “Ele só continuava, take após take”, contou Stahelski.

Essa dedicação subiu ainda mais nos filmes seguintes, chegando a 95% em Um Novo Dia para Matar. As exceções? Quando John Wick é atropelado ou rola escada abaixo, aí, sim, Keanu deixou os dublês brilharem (e evitou o hospital).

2. Um código secreto na porta da boate

Uma das cenas mais legais do primeiro filme é o encontro de John Wick com Francis, o segurança grandalhão interpretado por Kevin Nash. Wick pergunta se ele perdeu peso, e Francis responde que sim, uns 60 quilos. Parece só um papo casual, mas, segundo Nash, era um código. Wick estava, na verdade, perguntando quantos inimigos havia dentro da boate, e a resposta “60 quilos” significava 60 adversários.

Por ter dado essa informação valiosa, Francis ganhou o raro privilégio de sair vivo de um encontro com o Baba Yaga. É o tipo de detalhe que mostra como o universo de John Wick é cheio de camadas e até uma conversa trivial pode esconder algo genial.

3. Treinamento de elite e aparições especiais

Para dar vida ao assassino implacável, Keanu não brincou em serviço. Em John Wick: Um Novo Dia para Matar, ele passou três meses treinando judô, jiu-jitsu brasileiro, tiro e direção, e já chegou afiado, porque tinha guardado quase tudo do treinamento do primeiro filme. Os instrutores ficaram tão impressionados que disseram que Keanu poderia facilmente ensiná-los, com habilidades que superavam até as de soldados profissionais experientes.

E tem mais: lembra do alfaiate italiano que mede Wick para seu terno à prova de balas? Ele é interpretado por Luca Mosca, o verdadeiro figurinista da franquia. Nada mais justo que o cara que cria os looks icônicos de Wick apareça na tela para um toque de autenticidade. Outro destaque? O DJ da festa em Roma é Le Castle Vania, que também compôs músicas pros dois primeiros filmes.

4. Homenagens ao cinema clássico e improvisos modernos

A franquia adora piscar o olho para os fãs de cinema. Em John Wick 3: Parabellum, há uma cena em que Wick monta um revólver do século XIX a partir de peças avulsas, mexendo nos cilindros e testando os gatilhos. É uma homenagem direta a Três Homens em Conflito, clássico de 1966, onde Tuco faz algo parecido em uma loja de armas. Ah, e quem não ama ouvir “Armas. Muitas armas” ecoando de Matrix na boca de Wick?

Já em John Wick 4: Baba Yaga, a ação em plano superior com uma espingarda de “sopro de dragão” foi inspirada no videogame The Hong Kong Massacre. E por falar em Parabellum, Halle Berry, que interpreta Sofia, quebrou três costelas durante as filmagens, mas continuou firme. Um exemplo do quanto o elenco se entrega.

5. Silêncio é ouro (e uma despedida emocionante)

Se você acha que John Wick fala pouco, não está imaginando coisas. Em John Wick 4, ele diz apenas 380 palavras e quase um terço delas é só “Sim” ou “É”. Chad Stahelski revelou que Keanu cortou pela metade o diálogo original do roteiro, preferindo deixar as ações falarem por si. A fala mais longa vem em um momento nostálgico com Shimazu Koji: “Você e eu deixamos uma boa vida para trás há muito tempo, meu amigo”.

O filme também carrega uma carga emocional especial: foi o último papel completo de Lance Reddick, o eterno Charon, que faleceu uma semana antes da estreia, em março de 2023. Na première, Keanu e o elenco usaram fitas azuis em sua homenagem, e os créditos ganharam uma dedicatória especial.