InZOI em apuros: game perdeu 85% dos seus jogadores na Steam desde o lançamento
InZOI em apuros: game perdeu 85% dos seus jogadores na Steam desde o lançamento
O jogo de simulação de vida InZOI, desenvolvido pela Krafton (mesma empresa por trás de PUBG e The Callisto Protocol), chegou com tudo no final de março. Lançado em acesso antecipado no dia 28, o título chamou atenção pela proposta ambiciosa: criar um “The Sims mais realista”, com gráficos impressionantes e um nível de personalização elevado.
Mas bastaram algumas semanas para a empolgação esfriar.
Começo promissor: mais de 87 mil jogadores simultâneos
No lançamento, InZOI bateu a marca de 87 mil jogadores simultâneos, atingindo 1 milhão de cópias vendidas em sete dias. A recepção inicial foi positiva, especialmente pelo visual hiper-realista e pela liberdade de alterar o ambiente e o comportamento dos personagens — os chamados ZOIs.
Para muitos, o jogo parecia uma revolução no gênero.
Queda brusca: base ativa desaba em tempo recorde
Apesar do hype, os números despencaram. Em menos de três semanas, o jogo perdeu mais de 85% da sua base ativa. No último levantamento do SteamDB, o pico diário era de 13 mil jogadores simultâneos, com uma média atual de apenas 8 mil usuários online.
Em apenas cinco dias após o lançamento, o número de jogadores ativos já havia caído pela metade.
Problemas de conteúdo e interações rasas
O que está afastando os jogadores? A crítica mais recorrente é a falta de conteúdo significativo. Mesmo com a proposta de simular uma vida real cheia de possibilidades, o jogo peca na profundidade das interações sociais.
Usuários relatam que os diálogos são repetitivos, as relações entre personagens não evoluem e a inteligência artificial é limitada, o que compromete a imersão. A cidade, que deveria ser um palco vibrante de interações, parece vazia e sem vida.
Interface confusa e falta de tutoriais também pesam
Outro ponto que desanima os novatos é a ausência de um tutorial eficiente. Sem instruções claras, a curva de aprendizado se torna desnecessariamente difícil — algo que desestimula jogadores casuais e até mesmo os mais curiosos.
Além disso, a interface e os sistemas de interação ainda estão longe de oferecer uma experiência fluida.
Krafton promete atualizações até 2026, mas o tempo é curto
A Krafton já divulgou uma roadmap com atualizações previstas até 2026, e promete começar a entregar novos conteúdos já no meio deste ano. No entanto, diante da queda acentuada de interesse, será preciso agir rápido para reconquistar a comunidade.
O acesso antecipado pode ser uma vantagem — permite que o jogo evolua com base no feedback dos usuários. Mas também carrega um risco: o de perder público antes que o jogo alcance seu verdadeiro potencial.
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