
É cilada, Bino! Não compre estes celulares em 2025
É cilada, Bino! Não compre estes celulares em 2025
O mercado de smartphones está sempre em movimento, com novos modelos surgindo a cada mês. Em meio a tantas opções e especificações técnicas, é fácil cair na armadilha de comprar um aparelho que parece oferecer bom custo-benefício, mas na prática se revela uma decepção. Seja por hardware ultrapassado, bateria insuficiente ou preço incompatível com o que entrega, alguns modelos simplesmente não merecem seu dinheiro.
A situação se torna ainda mais complexa quando certas marcas mantêm à venda aparelhos antigos com configurações defasadas, mas preços que não caíram na mesma proporção. Para quem busca economizar ou não consegue acompanhar os lançamentos premium, o risco de adquirir um celular problemático é real e pode resultar em frustração diária por meses ou anos.
Neste artigo, vamos expor cinco smartphones que, apesar de ainda estarem disponíveis nas prateleiras em 2025, devem ser evitados a todo custo. São aparelhos que combinam hardware limitado, experiência de uso frustrante e, em alguns casos, preços injustificáveis para o que oferecem. Continue lendo e evite dor de cabeça com essas armadilhas tecnológicas que continuam à espreita no varejo.
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1. Motorola Moto E14: básico demais até para o básico
O primeiro aparelho da nossa lista vem da Motorola e exemplifica perfeitamente como até as grandes marcas podem lançar produtos inadequados para o uso cotidiano. O Moto E14, atualmente vendido por cerca de R$ 800, oferece uma experiência tão limitada que nem mesmo quem busca apenas o básico deve considerá-lo.
Com apenas 2 GB de memória RAM e um processador Unisoc T606 de desempenho questionável, o aparelho mal consegue executar tarefas simples sem travar. O armazenamento de 64 GB parece generoso no papel, mas rapidamente se esgota com atualizações de sistema e aplicativos essenciais.
O problema central do Moto E14 é sua incapacidade de oferecer uma experiência minimamente fluida, mesmo para quem só usa WhatsApp e redes sociais. A frustração de ver o aparelho travando constantemente e exibindo mensagens de memória insuficiente fará qualquer usuário se arrepender da compra em poucos dias de uso.
Principais especificações que decepcionam:
Processador: Unisoc T606 (12 nm)
Memória RAM: apenas 2 GB
Sistema: Android 14 (Go Edition)
Tela: IPS LCD de 6.56″ com resolução modesta de 720 x 1612 pixels
2. Samsung Galaxy A03 Core: três anos de defasagem por R$ 600
A Samsung segue comercializando o Galaxy A03 Core, lançado em 2021, mesmo com três anos de defasagem tecnológica. O aparelho custa aproximadamente R$ 600 atualmente, preço que pode parecer atraente, mas representa péssimo investimento.
Com processador Unisoc SC9863A, apenas 2 GB de RAM e armazenamento limitado a 32 GB, o A03 Core mal consegue executar aplicativos modernos. Para piorar, o dispositivo já está desatualizado em termos de software, rodando Android 11 Go em um mundo onde o Android 15 já está em distribuição.
A permanência deste modelo no mercado é quase predatória, já que existem alternativas superiores da própria Samsung por preços similares, como os Galaxy A05 e A06. Mesmo com orçamento limitado, o consumidor encontrará opções mais recentes e capazes na mesma faixa de preço.
Destaques negativos:
Processador Unisoc SC9863A ultrapassado
Apenas 2 GB de RAM
Armazenamento limitado a 32 GB
Sistema operacional desatualizado (Android 11 GO)
Câmera principal simplória de 8 MP
3. Samsung Galaxy A53: promete muito, entrega pouco
O Galaxy A53 é um caso diferente dos anteriores. Não se trata de um smartphone de entrada, mas de um intermediário que custa atualmente cerca de R$ 2.100 e não entrega o que promete em termos de desempenho.
O aparelho tem características que parecem atraentes no papel: certificação IP67 contra água e poeira, tela Super AMOLED com taxa de atualização de 120 Hz e câmera principal de 64 MP com estabilização óptica. No entanto, o processador Exynos 1280 da própria Samsung compromete toda a experiência.
Nos testes realizados, o Galaxy A53 decepcionou em todos os jogos avaliados, recebendo inclusive o selo “NÃO RODA” até mesmo para títulos menos exigentes como Free Fire Max. Para completar, seu preço atual é superior ao do Galaxy A55, modelo mais recente e significativamente superior lançado no ano passado, que pode ser encontrado por aproximadamente R$ 1.600.
Pontos fracos:
Processador Exynos 1280 com desempenho inconsistente
Preço atual maior que o de seu sucessor (Galaxy A55)
Performance em jogos muito abaixo do esperado
Relação custo-benefício comprometida
4. Xiaomi POCO F4 GT: gamer desotimizado
A Xiaomi entrou na lista com o POCO F4 GT, um smartphone que se posiciona como gamer mas não cumpre sua promessa principal. Apesar de impressionar com especificações de alto nível e recursos exclusivos como gatilhos laterais para jogos, o aparelho decepciona na prática.
Equipado com processador Snapdragon 8 Gen 1, 8 GB de RAM e até 256 GB de armazenamento, o hardware é potente. Contudo, a falta de otimização compromete a experiência de jogo, justamente a função principal do dispositivo.
Após testes extensivos, ficou claro que o POCO F4 GT não oferece a experiência gamer esperada, especialmente considerando que existem alternativas mais recentes, com melhor otimização e por preços similares. Para completar, o modelo já perdeu o suporte oficial da Xiaomi, o que significa que não receberá mais atualizações significativas.
Deficiências críticas:
Problemas de otimização para jogos, apesar do hardware potente
Aquecimento excessivo em uso prolongado
Sem suporte a atualizações futuras
Existem alternativas mais recentes e otimizadas pelo mesmo preço
5. iPhone SE 3 (2022): minúsculo e supervalorizado
A Apple encerra nossa lista com o iPhone SE de terceira geração, lançado em 2022 e que ainda pode ser encontrado no mercado brasileiro por aproximadamente R$ 3.000. O aparelho, que deveria ser a opção mais acessível da marca, na verdade representa um dos piores custos-benefícios disponíveis atualmente.
O iPhone SE 3 traz um design ultrapassado com enormes bordas em torno de uma minúscula tela de 4,7 polegadas. Apesar do potente processador A15 Bionic (o mesmo do iPhone 13 Pro Max), o aparelho é severamente limitado pela bateria de apenas 2.018 mAh, que dificilmente suporta um dia inteiro de uso.
A disparidade entre o preço cobrado e o que o aparelho entrega é gritante. Por R$ 3.000, o consumidor poderia adquirir smartphones Android com telas maiores, baterias mais duradouras e conjuntos de câmeras superiores. O único atrativo real é o ecossistema iOS, mas mesmo assim o sacrifício é grande demais.
Limitações críticas:
Tela pequena de apenas 4,7 polegadas com tecnologia IPS
Bateria minúscula de 2.018 mAh
Design ultrapassado com bordas enormes
Apenas 3 GB de RAM
Preço de R$ 3.000 totalmente incompatível com o hardware oferecido
Alternativas confiáveis para 2025
Em vez desses modelos problemáticos, existem alternativas mais sensatas no mercado atual. Entre os smartphones que oferecem boa relação custo-benefício em 2025, destacam-se:
- Para quem busca aparelhos básicos: Motorola Moto G35 (R$ 990) ou Samsung Galaxy A26 (R$ 1.800)
- Na categoria intermediária: Xiaomi POCO C75 (R$ 880) ou modelos da linha Galaxy A5x mais recentes
- Para quem busca performance: modelos do ano anterior de marcas populares, geralmente com preços reduzidos e especificações ainda competitivas
A chave para evitar arrependimentos está em não se deixar levar apenas pelo preço baixo ou pela marca, mas avaliar criticamente as especificações e, principalmente, quanto tempo o aparelho já está no mercado.
Pesquise antes de comprar
A tecnologia evolui rapidamente, e smartphones que pareciam adequados há poucos anos podem se tornar experiências frustrantes hoje. Os cinco modelos que destacamos representam armadilhas que persistem nas prateleiras físicas e virtuais, prontas para capturar consumidores menos informados.
Antes de finalizar qualquer compra, vale a pena investir tempo em pesquisa. Verifique não apenas as especificações técnicas, mas também análises de uso real, testes de desempenho e, principalmente, se existem alternativas mais recentes pelo mesmo preço ou até mais baratas.
Você já teve experiências ruins com algum smartphone que parecia uma boa compra? Compartilhe sua história nos comentários e ajude outros leitores a evitarem os mesmos erros! Lembre-se: em tecnologia, o barato pode sair muito caro quando o assunto é experiência de uso diário.
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