Plágio? Artista diz que Marvel Snap usou fanart sem permissão em carta do jogo

Em uma postagem nas redes sociais, o ilustrador Jason(Jay) Kiantoro afirma que uma de suas artes criadas em 2018 foi utilizada sem autorização como base para uma carta oficial do game.

O caso envolve o personagem M’Baku, conhecido pela participação em Pantera Negra e nos filmes do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). Segundo o artista, após tentar diversas vezes um contato profissional com o estúdio responsável pelo jogo, percebeu que o design da carta de M’Baku lançada em 2022 tem semelhanças suspeitas com o seu fanart original, publicado anos antes.

“Hoje descobri que meu fanart do M’Baku de Pantera Negra, feito em 2018, foi plagiado em Marvel Snap”, escreveu o artista, destacando ainda o silêncio do estúdio após várias tentativas de contato.

Today i found out that a fanart of Black Panther’s M’baku i did wayy back in 2018 was plagiarized in Marvel Snap.

What’s funny, is for the past few months ive been repeatedly emailing Marvel Snap asking if i can work for them with no response ever lol pic.twitter.com/FXmEDbXar1

— Jason(Jay) Kiantoro – C0mms open! (@thatjaykart) March 17, 2025

A acusação rapidamente ganhou repercussão no X, acumulando mais de 36 mil curtidas e 2 mil reposts até o momento da publicação desta matéria. A situação reacende um debate frequente na indústria dos games e da cultura pop sobre uso de fanarts e o respeito aos direitos autorais de artistas independentes.

Reincidência?

Vale lembrar que não é a primeira vez que Marvel Snap é acusado de se inspirar excessivamente em fanarts ou trabalhos de artistas independentes. Até o momento, o estúdio responsável pelo jogo ainda não se pronunciou oficialmente sobre as novas acusações.

Lançado em 2022, Marvel Snap se tornou um sucesso imediato entre os fãs de card games e do universo Marvel, com uma proposta de partidas rápidas e visuais chamativos. Mesmo após o hype inicial, o jogo segue recebendo atualizações e novos conteúdos, mantendo uma base fiel de jogadores.

Agora, o caso levanta questões importantes sobre direitos autorais na era dos jogos digitais e dos fanarts — especialmente quando plataformas e estúdios se inspiram diretamente no trabalho da comunidade.