Empresa britânica desenvolve solução que promete reduzir custos e tornar a energia solar mais acessível; entenda

Empresa britânica desenvolve solução que promete reduzir custos e tornar a energia solar mais acessível; entenda

Pesquisadores da Universidade de Sheffield, em parceria com a Power Roll, estão desenvolvendo células solares flexíveis que podem transformar a captação de energia em telhados e outras superfícies. A tecnologia utiliza um filme plástico preenchido com perovskita, um material semicondutor sintetizado em laboratório, conhecido por sua alta eficiência na conversão de luz solar em eletricidade.

Tecnologia baseada em perovskita pode transformar o mercado

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Diferente dos painéis solares convencionais, que dependem de metais raros e caros, o filme da Power Roll utiliza perovskita, um mineral abundante capaz de converter a luz solar em eletricidade. Além disso, sua aplicação é versátil, podendo ser instalada não apenas em telhados, mas em praticamente qualquer superfície de uma construção.

Eficiência e potencial de crescimento

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Atualmente, a eficiência de conversão de energia (PCE) do filme solar da Power Roll é de 12,8%, bem abaixo dos 22% a 25% dos painéis tradicionais de silício. No entanto, a empresa afirma que a tecnologia ainda está em desenvolvimento e que há um grande potencial de aprimoramento. Caso consiga tornar o produto ainda mais eficiente, acessível e fácil de instalar, a Power Roll pode causar um grande impacto no mercado de energia renovável.

A empresa acredita que o futuro da energia solar passa por ampliar sua captação para diferentes superfícies e locais. Afinal, como destaca a Power Roll, “em apenas uma hora, a Terra recebe luz solar suficiente para abastecer o mundo inteiro por um ano.”

Os pesquisadores estão analisando a estrutura e composição dessas células solares por meio de imagens microscópicas captadas pelo Diamond Light Source, em Oxfordshire. O objetivo é identificar imperfeições no material e aprimorar a estabilidade do dispositivo. Novos testes estão programados para ainda para 2025, visando aperfeiçoar a tecnologia antes de sua possível adoção em larga escala

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