Elon Musk alerta: robôs assassinos e IA podem exterminar a humanidade em até 10 anos

Durante uma entrevista recente ao podcast “Verdict with Ted Cruz”, o bilionário Elon Musk voltou a falar sobre um de seus temas favoritos — o futuro da humanidade em um panorama de domínio da inteligência artificial avançada e robôs humanoides, segmentos que Musk também é um investidor direto.

Para Musk, o impacto dessas tecnologias será tão profundo que o maior problema da humanidade não será mais o trabalho ou a economia, mas sim o desenvolvimento pessoal e o próprio sentido da vida.

O grande nome por trás da Tesla, SpaceX e Neuralink prevê que, em menos de uma década, a IA será capaz de fazer qualquer tarefa melhor do que um ser humano, superando até mesmo as pessoas mais inteligentes do planeta. “Em 10 anos, a IA vai superar os humanos em praticamente tudo”, afirmou.

O CEO do Google Deepmind, Demis Hassabis, segue uma linha de pensamento parecida. O executivo acredita que em 10 anos teremos IAs tão inteligentes quanto humanos, graças ao progresso em torno do desenvolvimento da Inteligência Artificial Geral (AIG).

Robôs humanoides e o risco real de “Skynet”

Na conversa, o senador republicano Ted Cruz perguntou diretamente a Musk se o cenário à la Skynet, da franquia O Exterminador do Futuro, é plausível. Musk não hesitou: “Existe uma chance de 10% a 20% de a humanidade ser exterminada por robôs assassinos em 5 a 10 anos”, estimou o empresário.

Apesar da declaração alarmante, o próprio Musk ponderou que o cenário mais provável é o oposto: uma prosperidade extrema, com a IA elevando o padrão de vida global. “Você pode encarar como um copo 80% cheio, onde teremos prosperidade para todos”, disse.

Ainda assim, ele ressaltou um ponto crítico: a dependência global na fabricação de chips de IA. Musk alertou que um possível conflito entre China e Taiwan colocaria o mundo inteiro em risco, já que a produção de semicondutores avançados está altamente concentrada na região.

A busca por um propósito em um mundo dominado por IA

Musk também destacou que, em um futuro de abundância gerada pelos robôs e IA, o maior desafio da humanidade será existencial. “Quando o trabalho humano se tornar opcional ou até desnecessário, o que vai dar sentido à vida?”, provocou.