É só questão de tempo! Em 10 anos teremos IA tão inteligente quanto humanos, diz CEO do Google DeepMind
Demis Hassabis, CEO do Google DeepMind, fez uma previsão audaciosa sobre o futuro da inteligência artificial durante coletiva de imprensa em Londres na última segunda-feira (17). Segundo o executivo, estamos a apenas cinco ou dez anos de distância de desenvolver sistemas de IA com capacidades comparáveis à inteligência humana, conhecidos como Inteligência Artificial Geral (IAG).
Atualmente, mesmo os mais avançados modelos de IA ainda dependem significativamente da orientação humana para produzir resultados de qualidade. No entanto, a evolução para sistemas capazes de exibir todas as capacidades cognitivas humanas é apenas uma questão de tempo, conforme a visão de Hassabis.
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O conceito de Inteligência Artificial Geral representa um marco revolucionário no desenvolvimento tecnológico. Diferentemente dos sistemas atuais, que são especializados em tarefas específicas, a IAG seria capaz de compreender, aprender e aplicar conhecimentos em qualquer domínio, similar à versatilidade do cérebro humano.
Hassabis identificou o principal desafio para alcançar a IAG: fazer com que os sistemas atuais compreendam contextos do mundo real. Para o CEO, é necessário avançar na generalização de ideias de planejamento, comportamentos de agentes e raciocínio, além de criar modelos capazes de entender o ambiente ao nosso redor de forma abrangente.
Executivos de empresas de IA divergem sobre o tempo para o surgimento de uma IAG
A previsão do executivo do Google DeepMind se posiciona em um ponto intermediário entre estimativas de outros líderes do setor. Robin Li, CEO do Baidu, acredita que a IAG está a mais de dez anos de distância. Em contrapartida, Dario Amodei, da Anthropic, apresenta uma visão mais otimista, prevendo que uma IAG superior à maioria dos humanos em quase todas as tarefas poderia surgir nos próximos dois ou três anos. Elon Musk, fundador da xAI, alinha-se mais com Hassabis, indicando 2036 como um horizonte provável para essa tecnologia.
O desenvolvimento da IAG representa um salto evolutivo na tecnologia, potencialmente transformando indústrias, economias e a própria sociedade. Diferentemente dos modelos atuais que necessitam de treinamento específico para cada função, uma verdadeira IAG poderia transferir conhecimentos entre domínios, resolver problemas inéditos e demonstrar criatividade de maneiras atualmente inimagináveis.
A corrida pela IAG envolve não apenas avanços técnicos, mas também considerações éticas profundas sobre como integrar sistemas com capacidades humanas em nossa sociedade. Questões sobre autonomia, tomada de decisões e até mesmo consciência artificial tornam-se cada vez mais relevantes conforme nos aproximamos desse marco tecnológico.
O que você acha sobre a previsão de Hassabis? A inteligência artificial realmente alcançará capacidades humanas na próxima década? Compartilhe sua opinião sobre o futuro da IA e seus possíveis impactos em nossas vidas.
Fonte: CNBC
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