Além do Japão: 8 locais históricos que Assassin’s Creed já explorou

Além do Japão: 8 locais históricos que Assassin’s Creed já explorou

Com o lançamento de Assassin’s Creed Shadows no Japão feudal criando reações positivas entre os gamers, vale a pena relembrar outros cenários históricos meticulosamente recriados pela Ubisoft ao longo da franquia.

A série tem se destacado pela fidelidade na reconstrução de monumentos e cidades históricas, transformando cada jogo em uma verdadeira máquina do tempo digital. Vamos relembrar alguns deles?

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  1. O Pantheon na Roma Renascentista

Assassin's Creed

Em Assassin’s Creed Brotherhood, que se passa em Roma por volta de 1500, os jogadores podem explorar uma impressionante recriação do Pantheon. Esta estrutura radial, originalmente um templo dedicado aos deuses e construído por Marcus Vipsanius Agrippa em 27 a.C., foi posteriormente reconstruída pelo Imperador Adriano por volta de 128 d.C.

A Ubisoft conseguiu capturar os detalhes arquitetônicos marcantes do edifício: a fachada com colunas coríntias, o teto triangular e, é claro, a majestosa cúpula esférica. Embora alguns elementos tenham sido adaptados para facilitar a mecânica de escalada do jogo, o interior ricamente decorado da cúpula permanece fiel ao original, oferecendo aos jogadores uma experiência imersiva de como seria este monumento no auge da Renascença italiana.

  1. Notre-Dame na Paris Revolucionária

Assassin's Creed

Assassin’s Creed Unity transporta os jogadores para a Paris do século XVIII, durante a Revolução Francesa (1789-1794). Um dos destaques deste cenário é a meticulosa reconstrução da Catedral de Notre-Dame, que exigiu mais de dois anos de trabalho da artista sênior Caroline Miousse.

Baseada em plantas originais, a versão digital da catedral gótica é tão detalhada que chegou a ser sugerida como referência após o incêndio de 2019. Curiosamente, a Ubisoft incluiu a icônica torre central (flèche) na reconstrução, embora historicamente esta só tenha sido adicionada cerca de 70 anos após o período retratado no jogo. Esta “licença poética” foi tomada para aumentar a imersão dos jogadores, equilibrando precisão histórica com jogabilidade.

  1. A Acrópole e o Parthenon na Grécia Clássica

Assassin's Creed

Em Assassin’s Creed Odyssey, ambientado durante a Guerra do Peloponeso (431-422 a.C.), a Ubisoft recria a Grécia Clássica com impressionante atenção aos detalhes. O Parthenon, templo dedicado à deusa Atena no topo da Acrópole ateniense, é um dos pontos altos do jogo.

A reconstrução vai além do que vemos hoje como ruínas, apresentando o complexo em seu esplendor original, com cores vibrantes (ao contrário da imagem de mármore branco que temos atualmente), banners coloridos, oferendas religiosas e a colossal estátua de bronze de Atena Promachos. O modo Discovery do jogo permite que os jogadores explorem livremente este “museu vivo”, incluindo as robustas paredes de fundação que evidenciam o uso inicial da Acrópole como fortificação.

  1. Stonehenge na Inglaterra Medieval

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Em Assassin’s Creed Valhalla, os jogadores controlam Eivor, um(a) guerreiro(a) viking explorando a Inglaterra do século IX (872-878 d.C.). Durante suas aventuras pelo interior de Wiltshire, é possível encontrar uma recriação de Stonehenge, o monumento pré-histórico de monólitos erguido aproximadamente 5.000 anos atrás.

No jogo, este local histórico está integrado à jogabilidade através de um quebra-cabeça que envolve alinhar gravuras luminescentes nas rochas, que é uma referência inteligente ao alinhamento real do monumento com os solstícios. A versão de Stonehenge no jogo é praticamente idêntica às ruínas que sobreviveram até os dias atuais (naturalmente, sem o centro de visitantes e estacionamento modernos).

  1. As Pirâmides do Egito Ptolemaico

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Assassin’s Creed Origins leva os jogadores ao Egito Ptolemaico em 51 a.C., onde podem explorar uma reconstrução completa do antigo Egito, incluindo a capital Mênfis, cidades do delta como Alexandria e os grandes desertos.

As Pirâmides de Gizé, que já tinham mais de 2.500 anos na época em que o protagonista Bayek as explora, são recriadas com seu revestimento original de calcário polido branco e a ponta dourada do piramidion, características que as teriam tornado altamente reflexivas sob o sol africano. O jogo mostra sinais do início da deterioração destas características, que hoje estão completamente perdidas.

Além das famosas pirâmides, Origins também recria outros monumentos importantes, como a Pirâmide de Degraus de Djoser em Saqqara e as Pirâmides Curvada e Vermelha de Sneferu em Dahshur, demonstrando o compromisso da Ubisoft com a precisão histórica e a escala monumental destes marcos.

  1. A Bagdá Medieval em AC Mirage

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O mais recente capítulo da série antes de Shadows, Assassin’s Creed Mirage, transporta os jogadores para a Bagdá do século IX, um período histórico pouco documentado que representou um desafio único para a equipe de desenvolvimento.

Os pontos mais bonitos da Bagdá recriada pela Ubisoft são geralmente edifícios luxuosos pertencentes à elite da cidade, embora mercados e até fábricas da época também tenham sido recriados com uma beleza própria e característica. Entre pontos de destaques podemos citar A Grande Mesquista, que abriga dois locais históricos significativos: no telhado, encontra-se uma representação do Hajj (a peregrinação a Meca que a maioria dos muçulmanos deve realizar pelo menos uma vez na vida), enquanto na entrada estão os Pilares do Islã, os princípios fundamentais da fé islâmica que incluem devoção a Deus, oração, caridade, um mês de jejum e o próprio Hajj.

Além disso, também é possível desbravar as prisões Abássidas, localizadas perto do Portão de Damasco, e o “Empório do Mundo”, que representam os exuberantes mercados de Bagdá.

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