10 curiosidades sobre o filme The Electric State, sucesso na Netflix
10 curiosidades sobre o filme The Electric State, sucesso na Netflix
O filme The Electric State chegou à Netflix como uma das produções mais aguardadas e caras da plataforma. Com um orçamento astronômico e dirigido pela dupla responsável por alguns dos maiores sucessos do Universo Marvel, o longa traz uma mistura de nostalgia dos anos 90 com um mundo alternativo onde robôs fazem parte do cotidiano. Vamos explorar dez curiosidades fascinantes sobre essa produção que tem dado o que falar.
Você também pode gostar dos artigos abaixo:
5 séries originais da Netflix que todo mundo deveria assistir
Medusa: vale a pena assistir a nova série que está bombando na Netflix?
01. Orçamento recorde quebra barreiras na Netflix
Com impressionantes $320 milhões investidos, The Electric State não é apenas o filme mais caro já produzido pela Netflix, mas também entra para a história como uma das produções cinematográficas mais dispendiosas de todos os tempos. Este valor coloca o filme na 13ª posição entre as produções de maior orçamento, competindo com blockbusters como “Avengers: Endgame” ($356 milhões) e “Avatar: The Way of Water” ($350 milhões).
A maior parte desse montante foi destinada à elaborada produção de efeitos visuais e captura de movimento. A criação do mundo retrofuturista repleto de robôs únicos e detalhados exigiu um extenso período de pós-produção, com equipes inteiras de artistas de VFX trabalhando meticulosamente em cada detalhe, textura e interação.
02. Os irmãos Russo por trás das câmeras
Anthony e Joe Russo, diretores de The Electric State, conquistaram fama mundial por seu trabalho no Universo Cinematográfico Marvel, especialmente com “Vingadores: Guerra Infinita” e “Vingadores: Ultimato”, que juntos arrecadaram quase $5 bilhões nas bilheterias globais.
Curiosamente, após seu sucesso com a Marvel, os irmãos têm enfrentado desafios para replicar o mesmo êxito em outros projetos. Produções como “The Gray Man” (também para Netflix) e a série “Citadel” (para Amazon) tiveram orçamentos generosos, mas recepção crítica mista, levando muitos a questionar se seu sucesso anterior estava mais ligado à estrutura do MCU e à supervisão de Kevin Feige do que ao seu próprio talento criativo.
03. Referência nostálgica aos Vingadores
Os fãs de olhar atento podem encontrar uma referência interessante ao universo Marvel em The Electric State. Em determinada cena, um robô aparece lendo uma revista em quadrinhos dos Vingadores West Coast, especificamente a edição #56, que exibe a frase “The Witch is back!” (A Bruxa está de volta!) na capa.
Esta referência pode ter um significado mais profundo do que simplesmente homenagear o trabalho anterior dos diretores. Como os Russo estão programados para retornar ao MCU para dirigir “Avengers: Doomsday” e “Avengers: Secret Wars”, muitos fãs especulam que esta pode ser uma dica sobre o possível retorno da Feiticeira Escarlate, especialmente considerando que a edição específica mostrada tem conexão com o Doutor Destino, que será interpretado por Robert Downey Jr. nos próximos filmes dos Vingadores.
04. Adaptação distante do material original
Os espectadores familiarizados com o romance gráfico de Simon Stålenhag, que inspirou o filme, notarão diferenças substanciais entre as duas obras. Enquanto o livro possui um tom contemplativo, sombrio e quase meditativo, a adaptação para Netflix optou por uma abordagem mais comercial e repleta de humor.
Durante um painel sobre o filme, Anthony Russo explicou as mudanças significativas no enredo, mas muitos fãs do material original expressaram desapontamento com a direção escolhida. A história original, conhecida por sua atmosfera melancólica e reflexiva, foi transformada em uma aventura mais convencional e orientada para a ação, gerando críticas sobre a perda da essência que tornava o romance gráfico tão especial.
05. Elenco de vozes estelar para os robôs
Um dos destaques de The Electric State é seu impressionante elenco de vozes para os personagens robóticos. O filme conta com talentos como Anthony Mackie dando vida a Herman (o companheiro robótico de Keats), Brian Cox como Popfly (um robô temático de beisebol), Jenny Slate como Penny Pal (um robô carteiro), e Giancarlo Esposito como Marshall (um drone robótico ameaçador).
Este elenco estelar contribuiu significativamente para o alto orçamento do filme, já que muitos desses atores são estrelas estabelecidas com cachês consideráveis. Além disso, o processo de gravação de vozes, especialmente quando combinado com performances de captura de movimento, é demorado e intensivo, adicionando mais uma linha de despesa substancial ao já inflado orçamento da produção.
06. Anos 90 alternativos: um mundo retrofuturista
A história de The Electric State se desenvolve em uma versão alternativa dos anos 90, onde robôs projetados para auxiliar humanos existem há quase quarenta anos, criando uma estética retrofuturista única e fascinante.
Este cenário alternativo permitiu aos cineastas explorar temas contemporâneos através de uma lente nostálgica. No mundo do filme, os humanos tipicamente permanecem em casa, manipulando exoesqueletos mecanizados remotamente através de uma versão rudimentar da internet, servindo como metáfora para nossa própria dependência crescente da tecnologia. A produção apresenta dispositivos excêntricos como recipientes de pipoca animatrônicos e uma cadeira de barbearia falante que insistentemente sugere ao personagem de Chris Pratt que corte o cabelo.
07. Tecnologia de filmagem complexa
Para criar os inúmeros robôs que povoam The Electric State, a equipe utilizou uma combinação sofisticada de CGI e captura de movimento. Durante as filmagens, cenas com robôs precisavam ser gravadas duas vezes: uma com e outra sem os elementos que seriam posteriormente substituídos por efeitos digitais.
Segundo informações divulgadas sobre a produção, o filme contém mais cenas de efeitos visuais do que “Avengers: Endgame”, com aproximadamente 80% dos cenários sendo criados digitalmente. O nível de detalhe dedicado a cada robô foi extraordinário, com cada um recebendo um design único e personalizado, em vez de reutilizar modelos ou trabalhar com designs simplificados, resultando em um processo de pós-produção extremamente longo e dispendioso.
08. Referência histórica fictícia com humor
O filme inclui momentos divertidos mostrando o ex-presidente Bill Clinton assinando um tratado com um robô gigante chamado Peanut, criando uma cronologia alternativa para os Estados Unidos dos anos 90 que mistura realidade e ficção científica.
Esta abordagem de história alternativa permite ao filme brincar com eventos históricos conhecidos, inserindo elementos fantásticos em momentos familiares da cultura americana. A inclusão de figuras reais como Clinton ao lado de elementos futuristas como robôs gigantes cria um contraste que reforça a natureza “e se” da premissa do filme, convidando o público a imaginar como nossa história poderia ter sido diferente se a tecnologia tivesse evoluído por outros caminhos.
09. Equipe criativa familiar dos filmes Marvel
O roteiro de The Electric State foi desenvolvido por Christopher Markus e Stephen McFeely, dupla que trabalhou com os irmãos Russo em vários de seus filmes anteriores, incluindo “Capitão América: O Soldado Invernal” e os filmes dos Vingadores, mantendo uma continuidade na equipe criativa.
Além disso, o compositor Alan Silvestri, responsável pelas trilhas sonoras de “Vingadores: Guerra Infinita” e “Ultimato”, também assinou a música do filme, o que explica as similaridades sonoras notadas por alguns espectadores. Muitos fãs comentaram que, se fechassem os olhos durante certas cenas, poderiam facilmente imaginar que estavam ouvindo a trilha de “Guerra Infinita”, demonstrando como a equipe manteve uma coerência estilística entre seus projetos.
10. Recepção crítica controversa
Apesar de seu orçamento massivo e equipe de estrelas, The Electric State estreou com uma classificação surpreendentemente baixa no agregador Rotten Tomatoes, tornando-o o filme com pior avaliação crítica da carreira dos irmãos Russo até o momento.
Esta recepção negativa levantou questionamentos sobre o modelo de negócios da Netflix e a tendência crescente de investir centenas de milhões em filmes diretos para streaming. Com críticos chamando o filme de “a forma mais sem inspiração de gastar $320 milhões”, muitos questionam se esse tipo de investimento é sustentável, especialmente considerando que, diferentemente dos lançamentos teatrais, não há bilheteria para recuperar os custos. Ainda assim, a Netflix continua afirmando que seus filmes de alto orçamento quebram recordes de visualização na plataforma.
O que você achou de The Electric State? As escolhas criativas dos irmãos Russo foram acertadas ou o filme deveria ter permanecido mais fiel ao romance gráfico de Simon Stålenhag? Compartilhe sua opinião nos comentários e não se esqueça de conferir outros conteúdos sobre os lançamentos mais comentados da Netflix em nosso site!
Leave A Comment
You must be logged in to post a comment.