Windows 11 ultrapassa Windows 10 e lidera mercado global

O Windows 11 finalmente alcançou um marco histórico ao ultrapassar seu antecessor em número de usuários globais. De acordo com os dados de julho de 2025 divulgados pela Statcounter, o sistema operacional mais recente da Microsoft agora detém 50,88% do mercado, contra 46,2% do Windows 10. Esta é a primeira vez que o Windows 11 assume a liderança desde seu lançamento.

A virada ocorre em um momento estratégico para a Microsoft, já que o suporte oficial ao Windows 10 será encerrado em outubro deste ano. A empresa tem intensificado seus esforços para incentivar a migração dos usuários para a versão mais recente do sistema.

Você também pode gostar dos artigos abaixo:

• Windows 11: pontos de restauração agora expiram em 60 Dias
• Windows 11 ganha novo Menu Inicial com mais espaço, personalização e praticidade

Embora os dados da Statcounter não representem uma verdade absoluta – pois são baseados em análises de acessos a sites que utilizam suas ferramentas – eles servem como um importante termômetro das tendências do mercado. A evolução do Windows 11 tem sido consistente: há apenas um ano, o sistema representava cerca de 30% de participação, enquanto o Windows 10 dominava com aproximadamente 66%.

Analisando os números atuais em detalhes, o mercado de sistemas operacionais Windows está assim distribuído: Windows 11 (50,88%), Windows 10 (46,2%), Windows 7 (2,17%), Windows 8.1 (0,25%) e Windows 8 (0,15%). É importante ressaltar que esses percentuais consideram apenas o ecossistema Microsoft, não fazendo comparações com outras plataformas como Linux e macOS.

A corrida contra o tempo para a migração

A Microsoft estabeleceu 14 de outubro de 2025 como data-limite para o suporte ao Windows 10. Após esse prazo, o sistema não receberá mais atualizações funcionais ou de segurança pelo canal regular, deixando os usuários que permanecerem nessa versão potencialmente vulneráveis a ameaças cibernéticas.

Para usuários domésticos, a empresa oferecerá um suporte adicional limitado a apenas um ano, cobrindo exclusivamente atualizações críticas de segurança. Já para o setor corporativo, existe a opção de contratar o Extended Security Updates (ESU) por até três anos, mediante pagamento.

Um dos principais desafios para a adoção universal do Windows 11 continua sendo seus requisitos de hardware mais rigorosos. O sistema exige processadores relativamente recentes (geralmente fabricados a partir de 2017), suporte a TPM 2.0 e UEFI com Secure Boot, entre outras especificações que deixam de fora milhões de computadores perfeitamente funcionais, mas mais antigos.

Esta realidade tem levado a uma crescente discussão sobre alternativas. Comunidades de software livre, como o projeto KDE, têm promovido campanhas incentivando usuários de hardware incompatível com o Windows 11 a migrarem para distribuições Linux em vez de descartarem seus equipamentos.

Apesar da atual liderança do Windows 11, o percentual ainda expressivo do Windows 10 (46,2%) sugere que muitos usuários estão resistentes à mudança ou impossibilitados de fazê-la por limitações de hardware. Resta observar como esse cenário evoluirá nos próximos meses, especialmente com a aproximação da data de fim de suporte.

Fonte: Windows Central