5 jogos clássicos que ganharam vida nova com ray tracing
5 jogos clássicos que ganharam vida nova com ray tracing
O Ray Tracing chegou ao mundo dos jogos como uma forma de deixar os visuais mais realistas através de simulações de iluminações. Com o tempo ele passou a ser implementado em diversos títulos modernos, com gráficos ultrarealistas. Porém, eles não foram os únicos a se beneficiarem com a tecnologia.
Atualmente já é possível encontrar novas versões de jogos antigos e clássicos que também se beneficiaram do Ray Tracing para dar uma vida nova a essas histórias. Isso acabou até mesmo se tornando um sonho de consumo para os fãs de gigantes como o Red Dead Redemption 2 (embora existam vários obstáculos para essa implementação, como você pode ver conferindo nosso artigo sobre o assunto).
Por isso, hoje vamos relembrar alguns jogos que conseguiram essa façanha, e como o Ray Tracing foi uma adição bem vinda a eles.
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Minecraft: o mundo em blocos ganha realismo
Lançado em 2011 pela Mojang, Minecraft é um fenômeno dos games que dispensa apresentações. Com sua estética de blocos simples, ninguém imaginava que ele poderia se beneficiar tanto do ray tracing. Desde o final de 2020, jogadores no Windows podem ativar essa tecnologia, que adiciona reflexos realistas, sombras suaves e iluminação dinâmica.
O resultado? Lagos brilhando com reflexos perfeitos e cavernas com uma atmosfera ainda mais imersiva. Mesmo sendo um jogo “antigo”, Minecraft prova que o ray tracing pode transformar qualquer título, mantendo sua essência sandbox e survival intacta.
Quake 2 RTX: um clássico dos FPS renovado
Quake 2, lançado em 1997 pela id Software, foi um marco nos jogos de tiro em primeira pessoa. Sua versão remasterizada, Quake 2 RTX, é um exemplo perfeito de como o ray tracing pode modernizar um clássico. Construído do zero para aproveitar a tecnologia RTX, o jogo traz iluminação realista que dá nova vida aos corredores sombrios e arenas de combate.
O mais impressionante? Mesmo com requisitos gráficos modestos para o jogo original, o ray tracing roda bem até em placas de vídeo intermediárias, mostrando que essa tecnologia não é exclusiva de superproduções modernas.
Portal: quebra-cabeças com visual renovado
Portal, lançado em 2007 pela Valve, revolucionou os jogos de quebra-cabeça com sua mecânica inovadora e narrativa cativante. Com a DLC gratuita Portal with RTX, os jogadores podem revisitar os laboratórios da Aperture Science com iluminação ray-traced.
As câmaras de teste ganham uma profundidade visual incrível, com reflexos e sombras que tornam cada ambiente mais envolvente. Esse upgrade visual faz com que um jogo já visualmente marcante pareça ainda mais fresco, sendo uma ótima desculpa para revisitar esse clássico disponível em plataformas como PC e Nintendo Switch.
The Witcher 3: Wild Hunt: um RPG ainda mais épico
Lançado em 2015 pela CD Projekt Red, The Witcher 3: Wild Hunt já era um colosso visual em sua época. Com a atualização next-gen, o jogo ganhou suporte ao ray tracing, trazendo iluminação e oclusão de ambiente que deixam os cenários de tirar o fôlego.
Cavalgando com Roach ao pôr do sol, com sombras realistas e reflexos nos rios, é uma experiência que faz você esquecer que o jogo tem quase uma década. Disponível em várias plataformas, incluindo PS5 e Xbox Series X, essa atualização prova como o ray tracing pode manter um RPG clássico relevante.
Crysis Remastered Trilogy: o peso-pesado gráfico
Quando Crysis foi lançado em 2007, a frase “Can it run Crysis?” virou sinônimo de teste para PCs de ponta. A Crysis Remastered Trilogy, lançada em 2020 pela Saber Interactive, traz os três primeiros jogos da série com suporte ao ray tracing.
A tecnologia dá um novo brilho à selva exuberante e aos combates intensos, mantendo a essência de um FPS de mundo aberto que já foi referência gráfica. Apesar de ainda ser exigente para o hardware, o ray tracing reforça a fama da série como um marco visual, disponível em plataformas como PC, PS4 e Xbox One.
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